terça-feira, 25 de agosto de 2009

O TRABALHO DE CAMPO: O QUE MAPEAR E COMO PROCEDER



Para criarmos nossos meios de realizar o mapeamento, teremos que definir as técnicas e as metodologias a serem aplicadas... Para tanto, estou enviando o texto abaixo para comentários e apreciação... Vejam se está claro, se é de fácil compreensão e também se parece ser o procedimento correto...

Aguardo manifestações...

ELEMENTOS A SEREM MAPEADOS/GEORREFERENCIADOS EM CAMPO

Os seguintes elementos/objetos devem/podem ser mapeados em campo:
- malha viária da rota de transporte como um todo, a partir do levantamento dos seguintes elementos: `tronco principal', `trecho CDA-Ponto 0', `complemento(s)' e `galhos/ramificações';
- itinerários dos veículos de transporte (levantamento por veículo);
- `galhos/ramificações específicos', complementares ao trajeto principal;
- complementos de rota (trajetos alternativos por turno);
- trechos úteis (como complementação ou alternativas do tronco principal);
- os pontos de carga/descarga de equipamentos, embarcações, operadores etc.;
- os pontos de apoio;
- os locais para criação de bases operacionais;
- os tipos de pavimentação existentes ao longo dos itinerários;
- alguns objetos notáveis tais como escolas, pontes, viadutos, mata-burros etc.


Além disto, serão identificados os veículos aptos e os obstáculos de cada trajeto.

COMO PROCEDER O MAPEAMENTO

O mapeamento das rotas deverá ser obtido a partir do mapeamento dos itinerários dos diferentes veículos que devem ser utilizados em uma ocorrencia. O trajeto para cada veículo demandará um processo específico de levantamento de dados.
O mapeamento deverá ser feito por trajeto e ocorrerá tantos processos de levantamento quantos forem os caminhos habilitados.

O mapeamento das rotas deverá ser feito conforme o seguinte roteiro:
- primeiramente escolha dos trajetos a serem utilizados;
- verificação das diferenças por turno em que os veículos fazem a viagem para ver se há impedimentos em horários ou situações especificas;
- o mapeamento deve ser iniciado pelo `tronco' dos itinerários percorridos por cada um dos veículos;
- a partir de um início (Posto Operacional) deve-se ligar o GPS e fazer os registros necessários, anotando para cada um dos trechos percorridos os respectivos dados e especificamente: tipo de pavimentação e turno em que o mesmo pode ser trafegado pelo trecho da rota;
- após o mapeamento dos trechos, verifique se ficou para traz algum galho/ramificação, trecho do tronco principal (complemento) ou se algum trecho alternativo precisa ser mapeado;
- opera-se o mapeamento complementar dos trechos de tronco ainda não levantados, bem como dos galhos/ramificações e/ou trecho alternativos não mapeados;

- na seqüência, caso exista, selecione quais os veículos passíveis de executar esta rota e proceda o levantamento dos trajetos a serem executados por veículos
impossibilitados de seguir este caminho.


PONTOS DE PARADA POR PROBLEMAS
Em algumas situações, por exemplo, queda de barreira em estradas em que somente passam um veículo, o transporte poderá ter que interromper seu trajeto e fazer algum trecho de percurso de ré para dar passagem a outros veículos, tomar outra rota, desviar do obstáculo. Nestes casos, o técnico deverá descer do veículo de transporte, aguardar na estrada que sejam feitas as manobras necessárias e, uma vez resolvido o problema e retomada a rota, deverá embarcar novamente no veículo e prosseguir o mapeamento do percurso.
Este procedimento visa impedir que um mesmo trecho seja percorrido duas vezes na trilha do GPS tornando, assim, a rota mais extensa.
Quando isto acontecer, o técnico deverá registrar a ocorrência na caderneta de campo, identificando quando e onde ocorreu o problema.

OCORRÊNCIAS NÃO-NORMAIS

Toda e qualquer ocorrência que o técnico entender que esteja prejudicando o bom andamento dos trabalhos e/ou o correto registro dos dados, deverá ser registrada na Caderneta de Campo e, posteriormente, ser relatada à equipe do levantamento.



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ENTRE EM CONTATO E RETIRE SUAS DÚVIDAS!

Cesar Costa
Consultor de Estratégia de Resposta a Riscos Ambientais
Fone de Contato: (71) 99909-7585
Email: costacesar@globo.com

Um comentário:

Augusto disse...

Muito importante plotar acessos para as embarcações a rios e/ou mares através de rampas, naturais ou artificiais. No geral, os pontos de apoio ou bases para logística estão próximos a estes pontos por facilitarem não apenas o lançamento de equipamentos como a redistribuição de materiais diversos que dificilmente seriam bem distribuidos por rotas terrestres. Abç. Augusto.