terça-feira, 14 de junho de 2011

AVALIAÇÃO DE RISCOS NO ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIAS




Metodologia de estudo de situação que permite identificar os riscos, estimar a importância dos mesmos e hierarquizá-los, com a finalidade de definir alternativas de gestão do processo de atendimento de emergências.

A avaliação de riscos durante o atendimento de emergências 
desenvolve-se nas seguintes etapas:

1 - Identificação e Caracterização das Ameaças
Compreende o estudo dos eventos ou fenômenos adversos (naturais ou provocados pelo homem) causados ou não pela emergência, de suas características intrínsecas, de suas prevalências e dos prováveis epicentros e magnitudes dos mesmos. Compreende, também, a identificação do cenário que pode ser afetado por seus efeitos desfavoráveis.

2 - Caracterização dos Efeitos Desfavoráveis
Compreende o estudo dos diferentes efeitos desfavoráveis, físicos, químicos, biológicos e psicológicos, desses eventos adversos, sobre as equipes de atendimento envolvidas e a repercussão desses riscos sobre a segurança dos operadores, sobre os equipamentos e também o meio ambiente.

3 - Avaliação da Magnitude dos Fenômenos Adversos e dos Níveis de Exposição
Compreende o estudo da evolução dos fenômenos adversos, considerando as variáveis ‘tempo’, ‘magnitude’ e ‘nível de exposição’ e a definição de parâmetros que permitam a monitorização e o acompanhamento dos fenômenos ou acontecimentos.
A monitorização permite comparar as variações de magnitude e de nível de exposição, com médias mensais de longo período e com níveis de alerta e alarme, referenciados para a evolução dos fenômenos adversos no cenário considerado.
Em alguns casos, torna-se necessário monitorizar a quantidade e o nível diário de exposição dos operadores expostos ao risco.

4 - Caracterização do Grau de Vulnerabilidade
Compreende o estudo dos cenários e com a finalidade de avaliar, por intermédio de estudos epidemiológicos e de modelos matemáticos, a proporção existente entre a magnitude dos eventos adversos e a intensidade dos danos esperados, ou seja, a relação existente entre causa e efeito.

5 - Caracterização dos Riscos
Compreende a conclusão sobre a importância dos riscos a que a área atingida e os operadores das equipes envolvidas estão sujeitos, após o término do estudo de situação.
A caracterização dos riscos e estimativa da intensidade dos danos prováveis é realizada em função:
das características intrínsecas e das prováveis magnitudes das ameaças;
dos efeitos desfavoráveis dessas ameaças sobre o meio e os operadores;
do grau de vulnerabilidade ou de insegurança intrínseca dos cenários das emergências e das equipes expostas ao risco;
da avaliação da magnitude e prevalência das ameaças e dos níveis diários de exposição.

6 - Caracterização das Hipóteses de Planejamento
Caracterizada uma hipótese firme de emergência, desenvolve-se o planejamento com a finalidade de definir alternativas de gerenciamento, objetivando a redução dos riscos e o incremento da segurança intrínseca das equipes envolvidas.

DEIXE SEU COMENTÁRIO E SUGESTÕES

ENTRE EM CONTATO E RETIRE SUAS DÚVIDAS!

Cesar Costa
Consultor de Estratégia de Resposta a Riscos Ambientais
Fone de Contato: (71) 99909-7585
Email: costacesar@globo.com

sexta-feira, 3 de junho de 2011

SEGURANÇA DURANTE A APROXIMAÇÃO E POSICIONAMENTO DE EMERGÊNCIAS



Garantir a segurança durante a aproximação e posicionamento, daqueles que são os primeiros a chegar ao local é crucial para que a emergência seja, como um todo, controlada.

Os atendimentos de Emergências que não observam regras de posicionamento e aproximação tendem a possibilitar um resultado indesejado ou inesperado. Se as primeiras Equipes de Emergência se tornam parte do problema, o Coordenador da Emergência tem que modificar o Plano de Atuação de forma a lidar com essas novas circunstâncias. Por exemplo, se houver contaminação dos componentes da equipe, com possível risco a vida, o Plano de Atuação deve ser devidamente alterado: muda de proteger áreas passiveis de serem contaminadas, para resgatar e descontaminar os membros da equipe de combate a poluição.

Claro que não se trata de uma ciência exata, mas sim a aplicação do bom senso quanto aos princípios de operação de segurança básicos. 

Alguns parâmetros gerais incluem:

• Quando possível, aproximar-se do ponto mais alto e a favor do vento. Se estiver se aproximando contra o vento, então se deve afastar ao máximo possível da origem do problema.

• Se houver situações em que surjam túneis subterrâneos ou não, em que passem veículos tais como carros em alta velocidade, metrô ou trens. Deve ser considerado o “efeito pistão” que será provocado, empurrando o ar à frente dos veículos, devendo-se providenciar a parada dos mesmos, ou interdição da área, antes de se aproximar.

• Sempre devem ser procuradas provas físicas antes de seguir o previsto no Plano de Atuação. Por exemplo, evitar áreas molhadas, nuvens de vapor, material derramado, etc. Novamente, usar o bom senso; se existem pássaros voando de um lado da nuvem de vapor e não pelo outro lado, provavelmente existem problemas que devem ser observados e considerados, deve-se investigar melhor os riscos antes de atuar.

DEIXE SEU COMENTÁRIO E SUGESTÕES

ENTRE EM CONTATO E RETIRE SUAS DÚVIDAS!

Cesar Costa
Consultor de Estratégia de Resposta a Riscos Ambientais
Fone de Contato: (71) 99909-7585
Email: costacesar@globo.com