sexta-feira, 8 de julho de 2011

CRIAÇÃO DE PLANO DE AÇÃO DURANTE EMERGÊNCIAS


OBJETIVOS
O objetivo do plano de ação é garantir que toda deficiência identificada nos esforços de preparação para emergências seja claramente definida e eliminada. Ele também deve colaborar para a identificação de tendências relacionadas a deficiências globais do sistema, e que podem ser solucionadas de forma mais eficaz com uma abordagem estruturada do ponto de vista administrativo. É recomendada a adoção de ações corretivas para identificar soluções imediatas e de prazo mais longo, bem como a elaboração de um calendário de acompanhamento para verificação da implementação de ações corretivas.

EXIGÊNCIAS
O plano de ação relaciona e classifica de acordo com sua prioridade as deficiências identificadas durante a execução do plano de trabalho. Toda falha observada deve ser registrada no plano de ação. Para a solução dos problemas identificados, deve-se desenvolver e implementar ações corretivas, bem como atualizar os procedimentos de atuação em emergências correspondentes.

Ações corretivas
Ações corretivas são desenvolvidas como soluções para as deficiências identificadas pelo plano de trabalho. Uma ação corretiva eficaz incorpora diversos aspectos do programa de avaliação, entre eles:

Cumprimento das normas: o primeiro passo de uma ação corretiva é identificar claramente a situação de cumprimento das normas. Exemplo: os componentes das equipes não estão cientes dos procedimentos de evacuação do local onde estão atuando.

Causa original: a causa original é o motivo básico responsável pela ocorrência da deficiência. Exemplo: os componentes das equipes não receberam treinamento sobre processos de evacuação de emergência ou um briefing prévio não foi realizado para informar estes procedimentos.

Ações corretivas imediatas: estas são as medidas a serem tomadas imediatamente para eliminação da deficiência identificada ou cobertura temporária até que outras ações possam ser implementadas. Para todas essas ações devem ser definidas datas de conclusão e indivíduos responsáveis. Exemplo: lideres de equipe devem administrar briefing aos componentes da equipe sobre procedimentos para evacuação em emergências antes de iniciar os trabalhos.

Soluções preventivas: soluções preventivas são as ações tomadas para evitar que tal falha ou deficiência venha a ocorrer no futuro. A maioria das soluções preventivas implica em modificações nas diretrizes e procedimentos da atuação em emergências. Para todas essas soluções devem ser definidos prazos e responsáveis.

Acompanhamento: o acompanhamento deve ser programado para verificação da execução de ações corretivas imediatas e soluções preventivas. Exemplo: a avaliação prévia do cenário crítico deve verificar os locais adequados a uma evacuação em emergência.

Tais ações colaborarão para que as ações corretivas sejam desenvolvidas, implementadas e acompanhadas de forma adequada. Ao atuar em uma emergência ambiental é passível de ocorrer outro tipo de emergência que possa pôr em risco os componentes das equipes. Devem-se prevenir estes riscos.

CRITÉRIO PARA CRIAÇÃO DE UM PLANO DE AÇÃO
Avalie ações corretivas para garantir que estas obedeçam os seguintes critérios:

Foram desenvolvidas ações corretivas para toda deficiência identificada?

( ) Sim
Caso a resposta seja sim, nenhuma ação adicional é exigida.

( ) Não
Caso a resposta seja não, estabeleça um sistema para desenvolver e implementar ações corretivas e registre esse sistema acima. Utilize o plano de ação para documentar estas medidas.

Existem procedimentos de acompanhamento de ações corretivas para verificar sua implementação?

( ) Sim
Caso a resposta seja sim, nenhuma ação adicional é exigida.

( ) Não
Caso a resposta seja não, estabeleça procedimentos para acompanhamento de ações corretivas e documente estas atividades de acompanhamento no plano de ação.

Registro do Aprendizado
Devem-se atualizar os procedimentos de atuação em emergências sempre que as deficiências sejam eliminadas, de modo a refletir o aprendizado das ações corretivas. Isso irá garantir que suas diretrizes e procedimentos estejam permanentemente atualizados e espelhem adequadamente o aprendizado adquirido durante as atuações em emergências.


ENTRE EM CONTATO E RETIRE SUAS DÚVIDAS!

Cesar Costa
Consultor de Estratégia de Resposta a Riscos Ambientais
Fone de Contato: (71) 99909-7585
Email: costacesar@globo.com

quarta-feira, 6 de julho de 2011

PLANOS DE ATUAÇÃO EM CENÁRIOS CRÍTICOS


Avaliação do projeto:
Os Planos de Atuação de Cenários Críticos de derramamento de óleo são planos criados para proteger uma área sensível específica de impactos que seguem a um possível incidente. Estes planos de atuação são estratégias de análises de estudos realizados no local e análises espaciais baseadas nos mapas. Gerando estratégias às quais podem economizar tempo crítico, diminuindo em algumas horas a primeira resposta. Eles mostram as ações de resposta a serem tomadas onde são localizadas as áreas sensíveis e onde colocar os recursos de proteção ao óleo derramado. O propósito destes planos é desenvolver o planejamento com fins de proteger ambientes sensíveis e recursos a serem utilizados ao longo da área sob o risco de ser atingida pela situação do cenário proposto.

Planejamento e alcance do plano:
O Plano de Atuação deve ser desenvolvido para promover o processo de selecionar locais e táticas em que deve atuar a equipe de resposta juntamente com a definição dos recursos a serem utilizados. Deve conter os pontos mais sensíveis e levar em conta o desenrolar dos fatos, antecipando problemas e falhas possíveis de serem encontrados, revelando alternativas para os envolvidos.

O treinamento do Plano:
Isto é o pontapé-inicial para a preparação de todos envolvidos no plano. A reunião será usada para apresentar o plano de atuação a todos os participantes, solicitar participação adicional em todas as fases da atuação de resposta, e disseminar informação de seleção de local preliminar para avaliação e possível revisão, alem de introduzir a todos o conhecimento das medidas a serem tomadas para o êxito almejado.

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Cesar Costa
Consultor de Estratégia de Resposta a Riscos Ambientais
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