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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

SEGURANÇA NO ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS – PARTE II

 


Leia antes: https://estrategiaresposta.blogspot.com/2022/02/seguranca-no-atendimento-emergencias.html

As condições climáticas tanto podem ser favoráveis quanto potenciais adversidades no atendimento a emergências. O calor, o frio e a umidade são condições meteorológicas que devem ser conhecidas com antecedência antes de definir as ações de resposta a uma emergência, esse conhecimento vem através da observação do tempo e da análise dos boletins meteorológicos.

Os colaboradores podem encontrar extremos climáticos aos quais não estão acostumados. A exposição ao calor, frio ou umidade em condições extremas pode inundar o sistema de controle de temperatura do corpo. Quando o corpo é incapaz de se aquecer ou resfriar-se adequadamente, pode contribuir para efeitos adversos à saúde que variam em gravidade, desde desconforto até a morte. Os responsáveis pela jornada devem investigar os extremos climáticos que enfrentarão durante a faina e se preparar com roupas, equipamentos e conhecimentos adequados.

O calor pode causar desidratação, insolação e/ou queimadura. É preciso ingerir bastante líquido; estar protegido com cobertura na cabeça (boné); macacão de manga comprida, etc. Para evitar queimadura, usar protetor solar e sempre que possível abrigar-se do sol.

No frio, a exposição direta, pode ocasionar o resfriamento do corpo (hipotermia) além disso, lesões cutâneas podem aparecer. O uso de agasalho, roupas adequadas, luvas especiais podem ajudar a enfrentar esse poderoso adversário.

A umidade e a chuva, podem trazer desconforto e redução no moral dos colaboradores que estão no atendimento a emergência, pois o suor do corpo passa a ser absorvido pela roupa e isso causa um relaxamento do organismo. A utilização de capa de chuva pode evitar ficar encharcado em ambientes chuvosos.

Orientações Importantes quanto ao trabalho em condições de calor

Monitorar as condições de calor e exigir que os colaboradores não trabalhem sozinhos.

Revisar as avaliações de risco e os procedimentos específicos de trabalho seguro, ajustando conforme necessário.

Comunicar e revisar os procedimentos com os colaboradores rotineiramente.

Cientificar-se de que haja cobertura adequada de primeiros socorros e que os procedimentos de emergência estejam em vigor.

Monitorar os sinais e os sintomas possam se manifestar nos colaboradores durante a faina.

Orientações Importantes quanto ao trabalho em condições de frio

Observar as condições de frio e aconselhar os colaboradores a não atuarem distantes de todos os outros. Atuando em pares, será possível perceber a ocorrência de sinais relacionados à baixa temperatura, se os colaboradores forem instruídos no briefing sobre quais os sintomas que devem prestar atenção.

Revisar as avaliações de risco e procedimentos específicos de trabalho seguro e ajustar conforme necessário.

Assegurar que haja cobertura adequada de primeiros socorros e que os procedimentos de emergência estejam em vigor.

Estar ciente e verificar os sinais e sintomas de estresse por frio que estão se manifestando nos colaboradores.

Orientações Importantes quanto ao trabalho em condições de umidade ou chuvoso

Embora o clima possa deixar os colaboradores inclinados a trabalhar mais rapidamente para sair da chuva, isso é perigoso. Como a chuva causa superfícies escorregadias, é aconselhável trabalhar mais devagar e de forma cuidadosa – principalmente em terrenos escorregadios.

O uso do equipamento correto é essencial. Não utilizar ferramentas e equipamentos elétricos que não sejam especificamente classificados para uso externo ao trabalhar na chuva. Dar preferência a ferramentas manuais com alças texturizadas e antiderrapantes.

A utilização de calçado adequado para evitar escorregar é importante. Na chuva, assegurar-se de que a perna da calça fique sobre a bota ou o sapato. Enfiar as calças no calçado pode permitir com que a água entre.

Usar roupas de chuva apropriadas. Averiguar se o material é ventilado para que possa ser usado confortavelmente por longos períodos. Se estiver frio, preferir lã ou materiais sintéticos que isolam mesmo quando molhados. Confirmar se as roupas se ajustam adequadamente para que não interfiram no movimento.

Dispor de proteção adequada para as mãos que tenha uma pegada forte e antiderrapante. Observar se as luvas estão devidamente apertadas e compridas o suficiente para permitir que a manga da capa de chuva impeça a entrada de água.

Garantir uma visão adequada. Ao utilizar óculos de grau ou de proteção, fornecer spray anti-embaçante ou lenços umedecidos aos colaboradores antes de saírem. Dispor de capuz ou chapéu para manter a chuva longe dos olhos. Como o uso de capuz restringe o campo de visão, instruir para os colaboradores espiarem para os dois lados quando estiverem usando. No caso de trabalho noturno, verificar se a iluminação é adequada e as luzes utilizadas são classificadas para uso externo.

Averiguar se as roupas utilizadas são de alta visibilidade, especialmente em áreas com tráfego de veículos e máquinas pesadas. Evitar capa de chuva ou coletes opacos para não ofuscar a visualização.

Questionamentos importantes a serem observados no atendimento a emergência

A cadeia de comando foi claramente estabelecida?  

Foram delimitadas as áreas quentes, mornas ou frias?

Foi realizada uma avaliação de riscos no local de atuação?

A equipe de colaboradores é composta por funcionários treinados ou por voluntários inexperientes?

Há EPI suficiente para todos colaboradores envolvidos?

Qual a temperatura atual? O que diz a previsão do tempo?

Existe alguma fonte irradiando calor? (Tipo:  sol, forno ligado, paredes ou superfícies quentes, máquinas, reações químicas exotérmicas, metais fundidos, etc)

Há sinais de umidade excessiva do ar? Existe alguma fonte de vapor ativa?

Existem condições climáticas existentes ou previstas que exponham os colaboradores a novos riscos?

 

Cesar Costa

 

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Cesar Costa

Especialista em Estratégia de Resposta

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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

QUARTA ETAPA – ANÁLISE DOS SEGMENTOS DEFINIDOS


Esta etapa visa identificar as principais situações de sensibilidade existentes nos segmentos do Plano de Emergência, e avaliar o potencial de vulnerabilidade que pode ser gerado pelos riscos existentes no local estudado. Ela irá mapear as áreas de ocorrência associadas ao recurso natural envolvido, e construir indicadores que permitam integrar esta dimensão dos estudos aos seus demais componentes.

É uma etapa dos estudos onde a incorporação de informações provenientes dos contatos diretos, entrevistas e reuniões com os responsáveis diretamente envolvidos com a situação proposta. Devendo, portanto, ser marcada por mapeamentos de campo, tanto no que diz respeito ao levantamento de informações georeferenciadas das regiões afetadas, quanto pelo resgate de relatos de incidentes similares ou treinamentos anteriores realizados no local.

A partir das informações preliminares sobre a situação dos Plano de Emergências, deverá ser elaborada a minuta de estudo do caso a ser dado à Análise da Simulação dos Eventos decorrentes.

1 Mapeamento

Na etapa será realizado um levantamento das vias de acesso e das características físicas dos locais, avaliando a viabilidade das técnicas possíveis para os segmentos, assim como o mapeamento das entidades de representação relevante para compor a logística do atendimento. Serão cadastrados os movimentos sociais de moradores, pescadores e comunidades vizinhas. Para esta fase inicial deve-se realizar um levantamento de campo, onde serão sido contatadas as principais entidades identificadas, estabelecidos os primeiros contatos e entrevistas com comunidades diretamente envolvidas na região.

Esta atividade se inicia, no retorno do levantamento preliminar de campo, pela análise dos documentos e dados obtidos e pela sistematização das pesquisas e observações realizadas.

A análise que se pretende realizar estará centrada em três eixos:

Mapeamento dos atores existentes (recursos envolvidos):
Abrangência da atuação;
Escopo das ações;
Demandas.

Identificação de “facilidades e obstáculos”:
Principais facilitadores para atendimento de resposta;
Principais obstáculos para atendimento de resposta;
Fatores a serem considerados durante o processo.

Identificação de logística local para atendimento:
Existência de comercio para conseguir recursos.

Alguns dados serão particularmente relevantes para o mapeamento do Plano de Emergência e das demandas geradas na estratégia, tais como a existência de áreas protegidas ou de exploração econômica.
Dentre os documentos que se busca obter com as pesquisas, alguns adquirem particular relevância, não só por seu conteúdo, em termos de caracterização do Plano de Emergência e fonte de dados, são eles os mapas de sensibilidade, vulnerabilidade e as simulações de deriva existentes.

2 Metodologia para coleta de dados

Na prática o procedimento de criação de mapas consiste no desenho/coleta de trajetos (tracklogs) e pontos (waypoints), e na formatação destes dados para que o ArcGIS posteriormente os transforme nas entidades dos mapas.




Os tracklogs serão os responsáveis pelas entidades do mapa em forma de linha (rios, ruas, estradas, ferrovias, etc.). Os tracklogs também formarão as entidades de área (lagos, oceano, áreas metropolitanas). As entidades de área nada mais são que tracklogs fechados em si mesmos (polígonos) preenchidos por uma cor.
Para desenhar uma rua no mapa necessita-se de um tracklog com o formato e posicionamento real desta rua. Já para desenharmos um lago, por exemplo, precisa-se de um tracklog que represente o contorno deste lago.

Já os waypoints, como são pontos, definirão as unidades pontuais do mapa, como cidades, restaurantes, pontos turísticos e tudo que possa ser resumido a um ponto com um nome.

Para efeito de metodologia de coleta de dados, vamos tratar primeiro de como coletar os tracklogs, ou seja, como fazer o levantamento das ruas, etc.

Existem três maneiras básicas de obter estes tracklogs:

a) A primeira delas é conseguir estes tracklogs já prontos, a partir de arquivos que tenham sido criados a partir de levantamentos topográficos;

b) a segunda maneira é pegarmos um aparelho GPS e percorrermos as ruas, por exemplo, registrando o tracklog na memória do aparelho para posteriormente usarmos como dados;

c) e a última consiste em digitalizar mapas precisos de determinada área. Este procedimento consiste em escanear uma carta ou mapa, calibrá-la e traçar os tracklogs a partir das entidades visíveis neste mapa.

2.1 O DATUM (sistema de referência) a ser usado

Para não haver confusão todos dados precisam falar a mesma língua. E a língua em georreferenciamento é o datum.
Datum é uma superfície de referência que se assemelha com a forma da Terra, onde são projetados os acidentes geográficos relevantes do terreno para fins de posicionamento e confecção de mapas e cartas. Neste manual nos resumiremos a definir o datum padrão para o intercâmbio de dados entre os técnicos.

Existem centenas de datum disponíveis no mundo. O datum usado oficialmente no Brasil é o SAD69. Entretanto existem ainda no Brasil cartas como o datum “Córrego Alegre”, “Aratu” e o “Astro Datum-Chuá”.

Os principais programas e GPS são preparados para operar com diversos datum. Entretanto, o padrão para estes sistemas é o WGS84, principalmente no intercâmbio de arquivos, visto que este datum foi convencionado internacionalmente para ser o sistema padrão para esta tecnologia.

Por isso, a Estratégia de Resposta da HDG adotou como datum padrão para o intercâmbio de dados entre os técnicos o WGS84.
Mais adiante será visto como proceder com o datum em cada uma das operações de geração dos mapas.

2.2 Validando dados oriundos de pesquisas

Ao usar dados coletados por terceiros (monografias, relatórios, mapas, documentos, etc.) para alimentação do BDG é preciso validar que estes dados são confiáveis, ou seja, que foram coletados de maneira a garantir uma qualidade razoável.




Para garantir a qualidade é preciso buscar detalhes na página da internet onde foram conseguidos ou consultar o gerador das informações. Critérios de bom senso devem ditar a escolha entre usar os dados ou não.

Os dados não são confiáveis se:

a) o datum dos dados não houver sido informado;

Se o datum não foi informado, não devem ser usados, pois se pode estar alimentando a base com dados altamente imprecisos. Isso é regra básica.

Normalmente as fontes confiáveis informam o datum aos quais os dados se referem.

Arquivos originados de programas georeferenciados carregam o datum dos dados nele contidos.

Uma vez tendo o conhecimento do datum dos dados eles podem ser controlados. Eles não precisam ser obtidos em WGS84, eles podem estar em outro datum, mas podem ser convertidos de um para outro, conforme assim seja preciso.

b) a fonte dos dados não houver sido informada

“Se não souber a fonte da água que bebe como saberá se ela é boa?” Isso também vale para os dados que forem fornecidos.

c) se ao utilizar os dados for verificado que geram imprecisões a ponto de confundir o mapa quando aproveitados
Para testar os dados compare-os com outros confiáveis já conhecidos, como pontos, ruas, etc. Se houver diferenças muito grandes devem ser descartados ou corrigidos, se assim for possível.
Cabe fazer uma ressalva. Dependendo da utilização prevista para este dado ele pode ser muito impreciso ou não. No traçado de uma estrada em um mapa de escala muito pequena, por exemplo, um erro de 20 a 50 metros não causa tantos transtornos para aquele mapa. Já para utilização em um mapa detalhado em escalas maiores, um erro de 50 metros é inaceitável, pois pode confundir e levar a decisões equivocadas na criação da estratégia.

2.3 Coletando dados com o uso do GPS

Para coletar dados com o GPS, precisa-se de três coisas:

a) primeiro conhecer bem o aparelho

Estudar bem o manual do aparelho, aprendendo o significado de seus termos e sabendo como operá-lo de forma eficiente. Para isso a HDG disponibiliza treinamento para seus técnicos e operadores.

b) ter uma metodologia de coleta e classificação

Planejar e controlar as coletas. Será preciso ser sistemático. Planejando como percorrer as entidades da sua área de interesse, como identificar o nome destas entidades e como atestará a validade destes dados posteriormente.

c) levar em conta o erro do GPS

Dependendo da cobertura dos satélites naquele momento e naquela área em que está sendo feito o levantamento o erro pode variar de poucos metros a dezenas de metros. Os GPS mais comuns informam esta precisão por um parâmetro chamado EPE, em metros, que na prática é o raio de um círculo onde o GPS é incapaz de determinar com precisão onde realmente está dentro deste círculo.

Observe o EPE do GPS durante a coleta de dados. Se este EPE ficar muito grande você provavelmente terá que descartar os dados daquele trecho. É preciso desenvolver o senso de como avaliar seus dados de acordo com o EPE e com o objetivo da coleta de dados.


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Cesar Costa

Especialista em Estratégia de Resposta

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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

TERCEIRA ETAPA - AVALIAÇÃO AMBIENTAL PARA SEGMENTAÇÃO




Na fase da Avaliação Ambiental para Segmentação, os impactos ambientais resultantes dos Plano de Emergências propostos serão analisados com base em informações concretas. Considerando os critérios decorrentes desta análise, será avaliada a suscetibilidade dos segmentos (subáreas), confrontando sua fragilidade ambiental com a estratégia planejada.



Cada segmento deve incorporar os conceitos de impactos relativos ao Plano de Emergência, verificando inclusive sua espacialização.




Nesta fase também serão definidos os principais parâmetros analíticos que vão compor a formação das estratégias. As atividades descritas serão realizadas, tendo em vista propor a segmentação da área do Plano de Emergência, a partir da integração das informações na Base de Dados Georeferenciada (BDG), da definição de parâmetros de hierarquização e de análise multicritério para a estimativa de estratégia.



1 Definição Preliminar dos Segmentos




O principal objetivo desta atividade é facilitar o desenvolvimento posterior da etapa de criação de estratégia de resposta, permitindo a elaboração de táticas conforme as características de cada segmento. Ela não deve, no entanto, mascarar a análise da estratégia global do Plano de Emergência, objetivo principal de se estabelecer isto no Plano de Atuação.



Aborda-se um conjunto de critérios que, combinados ou não, melhor representem os aspectos de cada segmento do Plano de Emergência. Entre os critérios que deverão nortear a subdivisão dos segmentos do Plano de Emergência, destacam-se os relacionados a seguir.



1.1 Aspectos Relativos à Vulnerabilidade



Os mapas de vulnerabilidade indicam os pontos onde o perigo da contaminação é eminentemente maior.



As áreas com maior possibilidade de ser atingidas devem compor segmentos afins para que sejam criadas estratégias especificas para estes locais.



1.2 Aspectos Relativos à Sensibilidade



Os mapas de sensibilidade (cartas SAO) fornecem a sensibilidade da região afetada e devem ser considerados na definição dos segmentos.



Cada região com sensibilidade similar deve ser considerada na definição dos segmentos para que os estratagemas criados sejam eficazes em todo segmento.



1.3 Aspectos Técnicos Operacionais



As características operacionais devem também ser observadas na definição dos segmentos.



Considerar que cada segmento deve ter sua estratégia operacional especifica, divididas em áreas bem definidas de atuação.



Outro fator relevante é a determinação de distâncias tecnicamente viáveis para montagem de estratégias para cada segmento. Levanto em conta os acessos, viabilidade estratégica e disponibilidade de recursos.



Além do mais, distancias menores nos segmentos viabiliza acionar a estratégia montada para a área, assim que a possibilidade de contaminação se apresente naquela região especifica, sem o risco de haver dimensionamento excedente de material. A cada novo segmento sob risco se aciona sua estratégia indicada.



2 Metodologia para Segmentação




PASSO 1: Gerar os Vértices dos Segmentos



Realizar a marcação dos geocentros, ou pontos centrais da cada segmento correspondente aos quais, para efeitos do estudo, apresentam sensibilidade similar para atuação com os mesmos estratagemas definidos;



PASSO 2: Os Arcos do Segmento e a Matriz de Distâncias



Determinar as distâncias entre os geocentros determinados no passo anterior e formar a matriz de distâncias entre as diferentes sensibilidades encontradas;



PASSO 3: Avaliação do Ponto Zero



No caso de um estudo da análise do local onde teve inicio o vazamento, há que identificar qual o impacto provocado em primeira instância na sua origem e suas implicações no segmento ao qual está posicionado, prevendo ações de contenção do ponto zero, respeitando as características do seu segmento e seu respectivo geocentro, e seguir ao Passo 5;



PASSO 4: Modelagem Evolutiva do Incidente



Na fase de evolução do incidente, a modelagem proposta deve ser aplicado no mapa de vulnerabilidade, usando-se métodos exatos ou heurísticos, de modo a obter uma divisão de segmentos de sensibilidade uniforme com seus respectivos geocentros, medindo os impactos conforme a sua similaridade. Caso não haja um mapa de vulnerabilidade disponível, viabiliza-se uma estimativa de comportamento conforme informes conhecidos da região para modelagem da evolução;



PASSO 5: Interpretação e Estimativa das Estratégias



A partir do impacto previsto no incidente proposto pelo Plano de Emergência em estudo, seja a projeção inicial (Passo 3), sejam as projeções subsequentes (Passo 4), determinam-se as respectivas estratégias de atuação, de acordo com a possibilidade ambiental. Para cada aspecto do segmento criam-se as táticas específicas que irão compor o estratagema do segmento escolhido. A demanda resultante deve ser comparada com a capacidade logística de atendimento;



PASSO 6: A Validação dos Dados



A formalização das estratégias sugeridas pelo estudo passa antes pela validação dos dados usados e pelas conclusões alcançadas. Em particular, as regiões com maiores discrepâncias devem ser visitadas e as anormalidades investigadas no levantamento de campo.

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Cesar Costa
Especialista em Estratégia de Resposta
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segunda-feira, 19 de outubro de 2009

PROCEDIMENTOS PARA ACIDENTES RODO-FERROVIÁRIOS



Atuar na defesa do meio ambiente também requer cuidados extras quando envolve risco de explosão, se bem que a Defesa Civil jamais deixará outra equipe atuar na área havendo o risco de atmosfera explosiva no local.

Avaliação Inicial do Cenário

Ao chegar ao local da ocorrência, a equipe deve procurar a equipe responsável pelo acidente, geralmente os bombeiros ou defesa civil, tomando ciência das medidas que já foram adotadas e se a área está liberada para atuação da equipe de defesa, estando sanadas situações do tipo risco de atmosfera explosiva ou situação de socorro de vidas humanas.

Após a autorização de atuação, deve-se realizar uma completa e detalhada avaliação, tanto das áreas atingidas como também adjacentes, e a de acordo com a situação observada, adotar os procedimentos emergenciais adequados.

Quanto aos cuidados com a segurança, observar todos os veículos envolvidos no acidente, sendo o que deu origem o vazamento e outros que possam estar envolvidos, ver fatores como ser movido a GNV ou estar em posição com mobilidade, possibilitando gerar faíscas;

Procedimentos para aproximação.

Selecionar e utilizar os EPI's - Equipamentos de Proteção Individual, adequados aos riscos observados;

Obs.: O EPI ideal para estas situações é Roupa de aproximação do tipo NOMEX, capacetes com visor, luvas e equipamento autônomo de respiração (máscara do tipo MSA);

Posicionar-se, sempre que possível, com o vento pelas costas;

Evitar qualquer tipo de contato com o produto envolvido;

Conferir, através da simbologia do veículo, o produto envolvido na ocorrência e a sua respectiva periculosidade;

Observar evidências do vazamentos tais como, presença de líquido sobre a pista, formação de nuvens de gases ou vapores, sinais de vegetação queimada;

Procedimentos de avaliação:

Aproximar-se cuidadosamente e verificar a possibilidade de acesso;

Certificar-se do produto envolvido na ocorrência,
Sinalizar e isolar o local, caso não tenha sido feito;

Verificar a necessidade de reforçar a sinalização e o isolamento instalado;

Repassar ao responsável pela ocorrência todas as informações necessárias, de modo a propiciar o bom andamento das ações de combate;

Repassar todas as informações ao CDA, de modo que este possa desenvolver as suas funções de apoio e adotar as medidas requeridas pelo caso;

Procedimentos para atuação:

Avaliar os equipamentos avariados e identificar o local do vazamento;

Estancar o vazamento;

Avaliar a possibilidade de remoção do veículo;

Avaliar a necessidade de transbordo da carga;

Solicitar a mobilização de recursos complementares, se necessário;

Realizar o atendimento preferencialmente em local seguro;
Recolher o produto que está vazando;

Recolher o produtovazado;

Identificar os locais atingidos ou sob risco potencial,
Proteger bueiros, galerias de drenagem e corpos hídricos;
Monitorar os índices de explosividade, no caso de produtos inflamáveis;

Controlar todas as fontes de ignição na área isolada ou locais contaminados;

Monitorar os locais contaminados por produtos corrosivos;

Recolher os resíduos gerados pela ocorrência e dar destinação adequada aos mesmos,
Verificar a presença de população nas imediações e avaliar a necessidade de removê-la para local seguro;

Solicitar à Polícia Rodoviária o manejo do tráfego durante as ações de combate;

Avaliar a possibilidade de transferir o produto para outro vculo;

Evitar o espalhamento do produto vazado, através da construção de diques de contenção;

Procedimentos para produtos inflamáveis:

Aterrar adequadamente veículos e equipamentos, quando da realização de operações de transbordo de produto;

Desligar o cabo da bateria do veículo;

Utilizar caminhões a vácuo para recolher o produto vazado, além dos recursos anteriormente citados,
Identificar locais que propiciem o confinamento de vapores;
Evitar a formação de nuvens através do recobrimento de poças com lona plástica ou abafamento;

Monitorar os índices de explosividade;

Controlar todas as fontes de ignição na área isolada ou locais contaminados;

Dispersar nuvens confinadas de vapor, através de operações de exaustão, ventilação ou lavagens de galerias e bueiros;

Procedimento para aterramento de veículo sob o risco de atmosfera explosiva no local:

Neste caso, deve-se garantir que o cabo do aterramento seja grande o suficiente para ir até fora da área sob risco de explosão;

Ligue o cabo terra à placa de aterramento do caminhão em seguida ligue a outra extremidade ao ponto de descarga fora da área de risco de explosão, (esta ordem nunca deve ser invertida, as faíscas são geradas sempre no segundo ponto colocado, evitando assim a geração de um ponto de ignição no local);

Procedimento para desligamento do cabo da bateria


O cabo da bateria a ser desconectado primeiro deve ser o negativo em razão do mesmo fazer seu aterramento com o chassi do carro através de seu pólo negativo. Do contrário, se desconectássemos primeiramente o pólo positivo, correr-se-ia o risco de a chave metálica entrar em contato com alguma parte da carroceria e, estando esta ligada ainda ligada ao pólo negativo da bateria, fecharia o circuito, provocando centelhas.

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Cesar Costa
Consultor de Estratégia de Resposta a Riscos Ambientais
Fone de Contato: (71) 99909-7585
Email: costacesar@globo.com