Na fase da Avaliação Ambiental para
Segmentação, os impactos ambientais resultantes dos Plano de Emergências
propostos serão analisados com base em informações concretas. Considerando os
critérios decorrentes desta análise, será avaliada a suscetibilidade dos
segmentos (subáreas), confrontando sua fragilidade ambiental com a estratégia
planejada.
Cada segmento deve incorporar os
conceitos de impactos relativos ao Plano de Emergência, verificando inclusive
sua espacialização.
Nesta fase também serão definidos os
principais parâmetros analíticos que vão compor a formação das estratégias. As
atividades descritas serão realizadas, tendo em vista propor a segmentação da
área do Plano de Emergência, a partir da integração das informações na Base de
Dados Georeferenciada (BDG), da definição de parâmetros de hierarquização e de
análise multicritério para a estimativa de estratégia.
1 Definição Preliminar dos Segmentos
O principal objetivo desta atividade
é facilitar o desenvolvimento posterior da etapa de criação de estratégia de
resposta, permitindo a elaboração de táticas conforme as características de
cada segmento. Ela não deve, no entanto, mascarar a análise da estratégia
global do Plano de Emergência, objetivo principal de se estabelecer isto no
Plano de Atuação.
Aborda-se um conjunto de critérios
que, combinados ou não, melhor representem os aspectos de cada segmento do
Plano de Emergência. Entre os critérios que deverão nortear a subdivisão dos
segmentos do Plano de Emergência, destacam-se os relacionados a seguir.
1.1 Aspectos Relativos à
Vulnerabilidade
Os mapas de vulnerabilidade indicam
os pontos onde o perigo da contaminação é eminentemente maior.
As áreas com maior possibilidade de
ser atingidas devem compor segmentos afins para que sejam criadas estratégias
especificas para estes locais.
1.2 Aspectos Relativos à
Sensibilidade
Os mapas de sensibilidade (cartas
SAO) fornecem a sensibilidade da região afetada e devem ser considerados na definição
dos segmentos.
Cada região com sensibilidade
similar deve ser considerada na definição dos segmentos para que os
estratagemas criados sejam eficazes em todo segmento.
1.3 Aspectos Técnicos Operacionais
As características operacionais
devem também ser observadas na definição dos segmentos.
Considerar que cada segmento deve
ter sua estratégia operacional especifica, divididas em áreas bem definidas de
atuação.
Outro fator relevante é a
determinação de distâncias tecnicamente viáveis para montagem de estratégias
para cada segmento. Levanto em conta os acessos, viabilidade estratégica e
disponibilidade de recursos.
Além do mais, distancias menores nos
segmentos viabiliza acionar a estratégia montada para a área, assim que a
possibilidade de contaminação se apresente naquela região especifica, sem o
risco de haver dimensionamento excedente de material. A cada novo segmento sob
risco se aciona sua estratégia indicada.
2 Metodologia para Segmentação
PASSO 1: Gerar os Vértices dos
Segmentos
Realizar a marcação dos geocentros,
ou pontos centrais da cada segmento correspondente aos quais, para efeitos do
estudo, apresentam sensibilidade similar para atuação com os mesmos
estratagemas definidos;
PASSO 2: Os Arcos do Segmento e a
Matriz de Distâncias
Determinar as distâncias entre os
geocentros determinados no passo anterior e formar a matriz de distâncias entre
as diferentes sensibilidades encontradas;
PASSO 3: Avaliação do Ponto Zero
No caso de um estudo da análise do
local onde teve inicio o vazamento, há que identificar qual o impacto provocado
em primeira instância na sua origem e suas implicações no segmento ao qual está
posicionado, prevendo ações de contenção do ponto zero, respeitando as
características do seu segmento e seu respectivo geocentro, e seguir ao Passo
5;
PASSO 4: Modelagem Evolutiva do
Incidente
Na fase de evolução do incidente, a
modelagem proposta deve ser aplicado no mapa de vulnerabilidade, usando-se
métodos exatos ou heurísticos, de modo a obter uma divisão de segmentos de
sensibilidade uniforme com seus respectivos geocentros, medindo os impactos
conforme a sua similaridade. Caso não haja um mapa de vulnerabilidade
disponível, viabiliza-se uma estimativa de comportamento conforme informes
conhecidos da região para modelagem da evolução;
PASSO 5: Interpretação e Estimativa
das Estratégias
A partir do impacto previsto no
incidente proposto pelo Plano de Emergência em estudo, seja a projeção inicial
(Passo 3), sejam as projeções subsequentes (Passo 4), determinam-se as
respectivas estratégias de atuação, de acordo com a possibilidade ambiental.
Para cada aspecto do segmento criam-se as táticas específicas que irão compor o
estratagema do segmento escolhido. A demanda resultante deve ser comparada com
a capacidade logística de atendimento;
PASSO 6: A Validação dos Dados
A formalização das estratégias
sugeridas pelo estudo passa antes pela validação dos dados usados e pelas
conclusões alcançadas. Em particular, as regiões com maiores discrepâncias
devem ser visitadas e as anormalidades investigadas no levantamento de campo.
Saudações estratégicas.
DEIXE SEU COMENTÁRIO E SUGESTÕES
ENTRE EM CONTATO E RETIRE SUAS DÚVIDAS!
Cesar Costa
Especialista em Estratégia de Resposta
Email: cesarcosta.job@gmail.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário