Mostrando postagens com marcador GPS. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador GPS. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

QUARTA ETAPA – ANÁLISE DOS SEGMENTOS DEFINIDOS


Esta etapa visa identificar as principais situações de sensibilidade existentes nos segmentos do Plano de Emergência, e avaliar o potencial de vulnerabilidade que pode ser gerado pelos riscos existentes no local estudado. Ela irá mapear as áreas de ocorrência associadas ao recurso natural envolvido, e construir indicadores que permitam integrar esta dimensão dos estudos aos seus demais componentes.

É uma etapa dos estudos onde a incorporação de informações provenientes dos contatos diretos, entrevistas e reuniões com os responsáveis diretamente envolvidos com a situação proposta. Devendo, portanto, ser marcada por mapeamentos de campo, tanto no que diz respeito ao levantamento de informações georeferenciadas das regiões afetadas, quanto pelo resgate de relatos de incidentes similares ou treinamentos anteriores realizados no local.

A partir das informações preliminares sobre a situação dos Plano de Emergências, deverá ser elaborada a minuta de estudo do caso a ser dado à Análise da Simulação dos Eventos decorrentes.

1 Mapeamento

Na etapa será realizado um levantamento das vias de acesso e das características físicas dos locais, avaliando a viabilidade das técnicas possíveis para os segmentos, assim como o mapeamento das entidades de representação relevante para compor a logística do atendimento. Serão cadastrados os movimentos sociais de moradores, pescadores e comunidades vizinhas. Para esta fase inicial deve-se realizar um levantamento de campo, onde serão sido contatadas as principais entidades identificadas, estabelecidos os primeiros contatos e entrevistas com comunidades diretamente envolvidas na região.

Esta atividade se inicia, no retorno do levantamento preliminar de campo, pela análise dos documentos e dados obtidos e pela sistematização das pesquisas e observações realizadas.

A análise que se pretende realizar estará centrada em três eixos:

Mapeamento dos atores existentes (recursos envolvidos):
Abrangência da atuação;
Escopo das ações;
Demandas.

Identificação de “facilidades e obstáculos”:
Principais facilitadores para atendimento de resposta;
Principais obstáculos para atendimento de resposta;
Fatores a serem considerados durante o processo.

Identificação de logística local para atendimento:
Existência de comercio para conseguir recursos.

Alguns dados serão particularmente relevantes para o mapeamento do Plano de Emergência e das demandas geradas na estratégia, tais como a existência de áreas protegidas ou de exploração econômica.
Dentre os documentos que se busca obter com as pesquisas, alguns adquirem particular relevância, não só por seu conteúdo, em termos de caracterização do Plano de Emergência e fonte de dados, são eles os mapas de sensibilidade, vulnerabilidade e as simulações de deriva existentes.

2 Metodologia para coleta de dados

Na prática o procedimento de criação de mapas consiste no desenho/coleta de trajetos (tracklogs) e pontos (waypoints), e na formatação destes dados para que o ArcGIS posteriormente os transforme nas entidades dos mapas.




Os tracklogs serão os responsáveis pelas entidades do mapa em forma de linha (rios, ruas, estradas, ferrovias, etc.). Os tracklogs também formarão as entidades de área (lagos, oceano, áreas metropolitanas). As entidades de área nada mais são que tracklogs fechados em si mesmos (polígonos) preenchidos por uma cor.
Para desenhar uma rua no mapa necessita-se de um tracklog com o formato e posicionamento real desta rua. Já para desenharmos um lago, por exemplo, precisa-se de um tracklog que represente o contorno deste lago.

Já os waypoints, como são pontos, definirão as unidades pontuais do mapa, como cidades, restaurantes, pontos turísticos e tudo que possa ser resumido a um ponto com um nome.

Para efeito de metodologia de coleta de dados, vamos tratar primeiro de como coletar os tracklogs, ou seja, como fazer o levantamento das ruas, etc.

Existem três maneiras básicas de obter estes tracklogs:

a) A primeira delas é conseguir estes tracklogs já prontos, a partir de arquivos que tenham sido criados a partir de levantamentos topográficos;

b) a segunda maneira é pegarmos um aparelho GPS e percorrermos as ruas, por exemplo, registrando o tracklog na memória do aparelho para posteriormente usarmos como dados;

c) e a última consiste em digitalizar mapas precisos de determinada área. Este procedimento consiste em escanear uma carta ou mapa, calibrá-la e traçar os tracklogs a partir das entidades visíveis neste mapa.

2.1 O DATUM (sistema de referência) a ser usado

Para não haver confusão todos dados precisam falar a mesma língua. E a língua em georreferenciamento é o datum.
Datum é uma superfície de referência que se assemelha com a forma da Terra, onde são projetados os acidentes geográficos relevantes do terreno para fins de posicionamento e confecção de mapas e cartas. Neste manual nos resumiremos a definir o datum padrão para o intercâmbio de dados entre os técnicos.

Existem centenas de datum disponíveis no mundo. O datum usado oficialmente no Brasil é o SAD69. Entretanto existem ainda no Brasil cartas como o datum “Córrego Alegre”, “Aratu” e o “Astro Datum-Chuá”.

Os principais programas e GPS são preparados para operar com diversos datum. Entretanto, o padrão para estes sistemas é o WGS84, principalmente no intercâmbio de arquivos, visto que este datum foi convencionado internacionalmente para ser o sistema padrão para esta tecnologia.

Por isso, a Estratégia de Resposta da HDG adotou como datum padrão para o intercâmbio de dados entre os técnicos o WGS84.
Mais adiante será visto como proceder com o datum em cada uma das operações de geração dos mapas.

2.2 Validando dados oriundos de pesquisas

Ao usar dados coletados por terceiros (monografias, relatórios, mapas, documentos, etc.) para alimentação do BDG é preciso validar que estes dados são confiáveis, ou seja, que foram coletados de maneira a garantir uma qualidade razoável.




Para garantir a qualidade é preciso buscar detalhes na página da internet onde foram conseguidos ou consultar o gerador das informações. Critérios de bom senso devem ditar a escolha entre usar os dados ou não.

Os dados não são confiáveis se:

a) o datum dos dados não houver sido informado;

Se o datum não foi informado, não devem ser usados, pois se pode estar alimentando a base com dados altamente imprecisos. Isso é regra básica.

Normalmente as fontes confiáveis informam o datum aos quais os dados se referem.

Arquivos originados de programas georeferenciados carregam o datum dos dados nele contidos.

Uma vez tendo o conhecimento do datum dos dados eles podem ser controlados. Eles não precisam ser obtidos em WGS84, eles podem estar em outro datum, mas podem ser convertidos de um para outro, conforme assim seja preciso.

b) a fonte dos dados não houver sido informada

“Se não souber a fonte da água que bebe como saberá se ela é boa?” Isso também vale para os dados que forem fornecidos.

c) se ao utilizar os dados for verificado que geram imprecisões a ponto de confundir o mapa quando aproveitados
Para testar os dados compare-os com outros confiáveis já conhecidos, como pontos, ruas, etc. Se houver diferenças muito grandes devem ser descartados ou corrigidos, se assim for possível.
Cabe fazer uma ressalva. Dependendo da utilização prevista para este dado ele pode ser muito impreciso ou não. No traçado de uma estrada em um mapa de escala muito pequena, por exemplo, um erro de 20 a 50 metros não causa tantos transtornos para aquele mapa. Já para utilização em um mapa detalhado em escalas maiores, um erro de 50 metros é inaceitável, pois pode confundir e levar a decisões equivocadas na criação da estratégia.

2.3 Coletando dados com o uso do GPS

Para coletar dados com o GPS, precisa-se de três coisas:

a) primeiro conhecer bem o aparelho

Estudar bem o manual do aparelho, aprendendo o significado de seus termos e sabendo como operá-lo de forma eficiente. Para isso a HDG disponibiliza treinamento para seus técnicos e operadores.

b) ter uma metodologia de coleta e classificação

Planejar e controlar as coletas. Será preciso ser sistemático. Planejando como percorrer as entidades da sua área de interesse, como identificar o nome destas entidades e como atestará a validade destes dados posteriormente.

c) levar em conta o erro do GPS

Dependendo da cobertura dos satélites naquele momento e naquela área em que está sendo feito o levantamento o erro pode variar de poucos metros a dezenas de metros. Os GPS mais comuns informam esta precisão por um parâmetro chamado EPE, em metros, que na prática é o raio de um círculo onde o GPS é incapaz de determinar com precisão onde realmente está dentro deste círculo.

Observe o EPE do GPS durante a coleta de dados. Se este EPE ficar muito grande você provavelmente terá que descartar os dados daquele trecho. É preciso desenvolver o senso de como avaliar seus dados de acordo com o EPE e com o objetivo da coleta de dados.


Saudações estratégicas.

DEIXE SEU COMENTÁRIO E SUGESTÕES

ENTRE EM CONTATO E RETIRE SUAS DÚVIDAS!


Cesar Costa

Especialista em Estratégia de Resposta

Email: cesarcosta.job@gmail.com



terça-feira, 25 de agosto de 2009

ROTAS & TRAJETOS


Com este texto, esperamos sanar dúvidas quanto ao traçado de rotas e trajetos para serem utilizados no levantamento de campo, sigam o passo a passo e mãos a obra.


Página Rotas
Navegue utilizando um dos três métodos: IR PARA, tracBack e Rotas.
A função Rotas guia-o desde o primeiro ponto de passagem na rota a cada ponto de passagem sucessivo até ao seu destino final.
As funções Rotas e IR PARA guiam-no para os pontos de passagem do destino. No entanto, a função Rotas é mais útil para navegar para vários pontos ao longo de um caminho. Ao chegar a um ponto de passagem, é direcionado para o ponto de passagem seguinte na rota.
Para criar uma rota, selecione pontos de passagem a partir da lista de pontos de passagem e coloque-os numa rota na seqüência em que pretende navegar. São necessários, no mínimo, dois pontos de passagem (até um máximo de 125) ligados para formar uma rota. Crie e armazene até 20 rotas individuais. As rotas guardadas recebem um nome automaticamente com base no primeiro e último ponto de passagem na rota. As rotas guardadas são listadas na página Rotas, com uma seta a indicar a rota que está atualmente ativa.
Ative a função Rotas e o receptor começa a navegação em direção ao primeiro ponto de passagem na rota. Utilize a página Ponteiro para obter orientação.
Para criar uma rota:
1. Escolha ROTA na página Menu e, em seguida, selecione NOVA ROTA > ENTER. é apresentada uma página de rota em branco com o primeiro campo da rota realçado.
2. Prima ENTER.
3. Selecione o ponto de passagem da sua escolha > ENTER. O ponto de passagem selecionado é colocado no primeiro campo da rota e o segundo campo da rota é realçado.
4. Repita os passos 2–3 até que todos os pontos de passagem sejam introduzidos na rota.
5. Depois de inserir todos os pontos de passagem na rota, prima PÁGINA. A sua nova rota é guardada e apresentada na página Rotas.
NOTA: também pode planear uma rota, utilizando o Garmin MapSource num computador e carregando a rota no etrex. Consulte o seu representante Garmin para obter mais informações acerca da utilizando do MapSource (o MapSource é um acessório opcional e não é incluído com o etrex).
Para ativar uma rota:
1. A partir da página Rotas, selecione a rota que pretende seguir > ENTER.
2. Selecione SEGUIR > ENTER. É-lhe pedido que selecione o ponto de passagem de destino.
3. Selecione um ponto de passagem de destino > ENTER. O eTrex assume que se encontra no primeiro ponto de passagem da rota e é apresentada a página Ponteiro dando-lhe orientação para o ponto de passagem seguinte na lista da rota.
Editar uma rota
Para inserir um ponto de passagem numa rota:
1. Prima PÁGINA e mude para a página Menu. Selecione ROTAS > ENTER.
2. Selecione uma rota > ENTER.
3. Selecione o ponto de passagem na frente do qual pretende colocar um novo ponto de passagem > ENTER. É apresentada a janela Inserir/Remover. Selecione INSERIR > ENTER.
4. Selecione um ponto de passagem > ENTER.
Para remover um ponto de passagem e uma rota:
1. Prima PÁGINA e mude para a página Menu. Selecione ROTAS > ENTER. Selecione uma rota > ENTER.
2. Selecione o ponto de passagem que pretende remover. Selecione REMOVER > ENTER.
Para eliminar uma rota:
1. A partir da página de Menu. Selecione ROTAS >ENTER. Selecione uma rota > ENTER.
2. Selecione ELIMINAR > ENTER. É apresentada a janela de confirmação perguntando se pretende realmente eliminar a rota. Selecione SIM > ENTER.
Página Trajetos
O eTrex desenha um Registro de trajetos eletrônicos na página Mapa à medida que viaja. O Registro de trajetos contém informações acerca de cada ponto traçado, incluindo a hora e a posição. Reveja o Registro de trajetos no mapa, ative ou desative a gravação e altere a forma como os trajetos são gravados.
A gravação do Registro de trajetos é iniciada logo que a unidade fixa um local. Guarde o Registro de trajetos atual e elimine-o antes de iniciar a viagem. A percentagem de memória utilizada pelo Registro de trajetos atual é apresentada na parte superior da página trajetos. Quando mostrar 99%, começa a substituir os pontos do trajeto; o Registro de trajetos deve ser guardado antes de atingir os 99% de utilização da memória.
Depois de guardar um Registro de trajetos, o trajeto guardado tem um ponto de INÍCIO e de FIM. Pode guardar dez Registros de trajetos.
Para guardar o Registro de trajetos atual:
1. A partir da página Menu, Selecione TRAJETOS > ENTER.
2. Selecione GUARDAR > ENTER. A janela Guardar até é apresentada e mostra o período de tempo para guardar um trajeto ou TODO O REGISTRO.
3. Selecione a opção preferida > ENTER. O trajeto guardado aparece graficamente numa sub-página.
4. Selecione OK > ENTER. O trajeto está agora guardado e aparece na lista TRAJETOS GUARDADOS na página Registro de trajetos.
Para apagar o Registro de trajetos atual:
1. Com a página Menu apresentada, realce TRAJETOS > ENTER.
2. Selecione APAGAR > ENTER.
3. Uma mensagem perguntar QUER MESMO APAGAR O REGISTRO DE TRAJETOS? Selecione SIM.
Para mostrar um mapa de um trajeto guardado:
1. Com a página Registro de trajetos aberta, Selecione um TRAJETO GUARDADO > ENTER.
2. Depois de ver o trajeto guardado, Selecione OK.
Para mudar o nome de um Registro de trajetos guardado:
1. Com a página Menu apresentada, realce TRAJETOS > ENTER.
2. Realce o Registro de trajetos pretendido e >ENTER. O trajeto guardado é apresentado num mapa com um nome de trajeto predefinido.
3. Selecione o nome > ENTER.
4. Com a página Editar nome do trajeto apresentada, prima PARA BAIXO para mover o realce para o local seguinte no campo do nome. Qual o local for selecionado, prima ENTER.
5. Selecione o caractere correto > ENTER. Quando o nome for inserido, Selecione OK > ENTER.
As duas outras opções são: TRACBACK e ELIMINAR.
Para iniciar a navegação TracBack:
1. Com a página Registro de trajetos aberta, Selecione um TRAJETO GUARDADO > ENTER.
2. Selecione TRACBACK > ENTER. Decida se pretende que o destino seja no início ou no fim do trajeto.
3. Selecione um ponto de destino. A página Ponteiro guia-o para o destino selecionado.
Para eliminar um trajeto guardado:
1. Com a página Registro de trajetos ABERTA, SELECIONE UM TRAJETO GUARDADO > ENTER
2. Selecione ELIMINAR > ENTER. Selecione SIM >ENTER.
Para eliminar todos os trajetos:
1. A partir da página Registro de trajetos, Selecione ELIMINAR TODOS > ENTER.
2. Selecione SIM > ENTER.
Configuração do trajeto
Utilize a página Configuração de trajetos para personalizar a forma como os trajetos são gravados.
• Gravar—Selecione LIGADO para gravar trajetos ou DESLIGADO para parar a gravação.
• Intervalo de gravação—defina o tipo de intervalo para a gravação de trajetos: Distância, tempo ou Auto.
• Resolução/Valor—este campo funciona com o Intervalo de gravação para definir a freqüência dos pontos a gravar. Se seleccionar Auto, Selecione uma resolução para gravar os pontos do trajeto.
Se selecionar Distância ou tempo, introduza a distância ou tempo.
• Envolver quando cheio—Selecione SIM para substituir os pontos de inicio do trajeto quando o Registro de trajetos estiver cheio. Selecione NÃO para parar a gravação quando o Registro estiver cheio.
• Configurações—restaura as definições iniciais de fábrica.
Para utilizar a página Configuração de trajetos:
1. A partir da página Registro de trajetos, Selecione CONFIGURAÇÃO > ENTER.
2. Selecione a os campos preferidos > ENTER. Faça as alterações pretendidas e, em seguida, prima ENTER para guardar as alterações.
3. Para repor as definições do trajeto, Selecione CONFIGURAÇÕES > ENTER.


DEIXE SEU COMENTÁRIO E SUGESTÕES

ENTRE EM CONTATO E RETIRE SUAS DÚVIDAS!

Cesar Costa
Consultor de Estratégia de Resposta a Riscos Ambientais
Fone de Contato: (71) 99909-7585
Email: costacesar@globo.com

3 DICAS PARA O USO DO GPS


01
Tracklogs
Alguns GPS Garmin, tem 3 opções de gravação do Tracklog e funcionam da seguinte maneira:
:: STOP WHEN FULL - Ele grava o tracklog até o limite de memória do GPS, que varia de modelo para modelo, e após estar com a memória cheia, para de gravar. Isto garante que você não perca o início do seu tracklog.
:: WRAP WHEN FULL - Ele grava o tracklog sempre. Se atingir o final da memória, ele começa a sobrescrever o início do tracklog, ficando num círculo infinito. Isto garante que você não perca o fim do seu tracklog.
:: DISABLED - Simplesmente não grava o tracklog, mas todas as funções funcionam normalmente. É bom frisar que quando a gravação do tracklog está desativada você não ve o track sendo desenhado na tela. É fácil identificar isto.

PEGADINHA: Após usar a opção de STOP WHEN FULL, alguns modelos mudam sozinhos para a opção DISABLED. Ou seja, voce configura para STOP WHEN FULL, enche o tracklog, limpa seu tracklog antes de voar e está achando que ele vai encher de novo. ERRADO. Após encher ele desliga o Tracklog passando pra DISABLED. Então além de limpar o tracklog, você deve reativar a marcação dele, seja para STOP WHEN FULL ou WRAP WHEN FULL.

02
Há 3 opções de configurar seu tracklog:
TIME - Você diz de quanto em quanto tempo quer gravar cada ponto.
DISTANCE - Você diz de quanto em quantos metros você quer gravar cada ponto.
AUTO - Sempre que você muda a direção significativamente ele marca um ponto, sendo em tempos e distâncias variadas. Para uma reta por exemplo, ele vai marcar um no início e outro no fim, numa curva por exemplo ele vai marcar vários para delinear melhor a resolução da curva.
E então? Bem, a conta é simples. Queremos sempre o maior número possível de pontos marcados, para ter uma melhor resolução do nosso levantamento de campo, mas sem NUNCA correr o risco de estourar. Então primeiro precisamos saber qual o tempo máximo de duração do levantamento. Vou usar um exemplo: Saída às 12:00 e vou andar até as 18:00hs no máximo. São 6 horas de trajeto. Se meu GPS tem 1024 pontos, eu preciso distribuí-los nestas 6 horas. 6hs = 360minutos = 21.600 segundos. Pegando o total de 21.600 e dividindo pelos pontos, tenho que 21.600/1024 = 21,09 segundos. Ou seja, se eu marcar um ponto a cada 21 segundos, vou marcar durante 6 horas. Então confortavelmente posso configurar meu GPS para marcar um ponto a cada 21 segundos.

PORÉM, hora da pegadinha, eu também preciso de um ponto dentro de um túnel que preciso passar. E agora? O jeito é considerar a pior hipótese que é a de o GPS ter marcado um ponto logo antes de você entrar e você esperar 22 segundos lá dentro, pra ter certeza de que ele irá marcar pelo menos um outro ponto lá dentro.

E se eu criar um waypoint lá dentro? Dependerá de quem for analisar seu trajeto, considerar waypoints marcados como parte do seu tracklog. Geralmente não é válido.
Não tem outro jeito? Tem, compre um GPS melhor. Usando o mesmo exemplo acima com um GPS de 10.000 pontos, você precisaria esperar apenas 2 segundos dentro do tunel. É menos que o tempo da sua passagem, ou seja, não há espera.

E a opção DISTANCE? Em um reconhecimento de área, geralmente o caminho que percorremos não é pré-estipulado como em outras atividades como no levantamento por exemplo onde você não tem que testar várias rotas para chegar, se desviando de seu caminho. E como a distância linear percorrida é imprevisível, não é bom se basear em marcações por distância.

E o AUTO? Tendo muitos pontos, como 10.000 por exemplo, você pode usar sem problemas, ela te dá muito tempo de trajeto e ainda te permite usar opções como MORE OFTEN, LEAST OFTEN, que marcam mais ou menos pontos. Não há uma duração precisa nestes casos, mas já andei 8 horas com a opção AUTO na configuração mediana e enchi 80% do tracklog.

Alguns modelos possuem a opção AUTO porém tem "poucos" pontos para isto, como o EMAP que possui 3000. Neste caso não é recomendado usar este GPS para competições por exemplo. Se seu GPS tiver menos de 10.000 pontos, como 1.024, 2.048 ou 3.000, utilize sempre o cálculo por tempo para garantir seu tracklog, e nunca a opção AUTO.

03
Desmistificando as rotas da Garmin Uma coisa é fato: Muita gente já se confundiu ao marcar uma rota passando pelos Waypoints "A", "B", "C" e "D", e ao estar indo do ponto "A" para o "B", ele apontar para o "D", se "esquecendo" do ponto "C".

Primeiro vamos ao porque isto acontece. Já ouvi algumas teorias de ângulos, direções, etc. O que ocorre, é que a rota da Garmin considera sua rota como várias "pernas". Cada perna é o intervalo entre o ponto de saída e o ponto de destino, são retas entre os dois pontos. Então quando você inicia a navegação de sua rota, ele considera como a perna ATIVA o intervalo entre o ponto A e o B. Quando sua perna ativa tem como ponto de saída A e ponto de destino B, ele te dá como direção a seguir a direção do ponto B, te dá como informações os dados de tempo de chegada ao ponto B, distância até o ponto B e muito mais, sempre para o ponto B. Quando você passa pelo ponto B, ou entra no raio de um anel de proximidade definido paa o ponto B, ele considera aquele ponto atingido e te dá como novo ponto, o "C", tendo como perna ativa a perna "B-C".

PORÉM, muitas vezes, o formato e direção destes pontos fazem as pernas ficarem próximas umas das outras, e até mesmo se cruzarem. É aí que entra uma pegadinha: "A SUA PERNA ATIVA SERÁ SEMPRE A PERNA QUE ESTÁ MAIS PROXIMA A VOCÊ NAQUELE MOMENTO, INDEPENDENTE DA SUA DIREÇÃO DE TRAJETO, OU DA ORDEM DOS PONTOS". Imagine então uma rota com 5 pontos formando uma estrela onde as pernas se cruzam todas. Você vai ter a cada momento uma PERNA ATIVA diferente e está feita a lambança. As vezes um ponto de ida e volta forma pernas quase paralelas, quase se sobrepondo, e você numa enroscada pra cima da outra perna e pronto, ele já te considera mais perto da perna da volta e te aponta pra trás, na direção oposta como se você já estivesse voltando.

Como evitar isto? Nos GPS's mais novos a navegação de rota possui duas opções, MANUAL e AUTO. No AUTO ocorre o descrito acima, e no MANUAL ele só muda para a próxima perna da rota, após um comando do piloto. Se você configurar seu GPS para MANUAL, você começa sua rota, e após chegar ao ponto de destino voce terá que pressionar GOTO ou NAVIGATE, e em seguida ENTER. Ao pressionar GOTO/NAVIGATE ele já te mostra como padrão o próximo ponto da rota, sabendo que será o próximo. Não é complicado e não leva mais de 2 segundos, não precisa nem olhar pra tela do GPs. É a opção que uso.

E no meu GPS velho? Bom, você tem como opção não usar a rota e dar GOTO a cada ponto, mas é trabalhoso. Porém você terá na tela as informações de chegada ao próximo ponto, que são muito úteis.

Outra opção é definir a rota e usar a famosa "cola" com a listagem e ordem dos pontos, e ignorar as informações que ele te dá, que pode vir a estarem erradas por apontar para um ponto que não seja o próximo. Você terá a vantagem de ter na tela o desenho da rota, mas não terá a todo tempo as informações corretas do próximo ponto como sendo o que você realmente está indo.

Saudações estratégicas.

DEIXE SEU COMENTÁRIO E SUGESTÕES

ENTRE EM CONTATO E RETIRE SUAS DÚVIDAS!

Cesar Costa
Consultor de Estratégia de Resposta a Riscos Ambientais
Fone de Contato: (71) 99909-7585
Email: costacesar@globo.com