terça-feira, 25 de agosto de 2009

MANOBRA



Durante a faina de contenção de óleo no mar, as manobras a serem realizadas pelas embarcações podem tornar a tarefa mais árdua ou mais amena, auxiliando ao operador.


Observar a situação, vendo se o esforço da embarcação será realizado a favor ou contra o vento e a corrente, pode determinar se vai conseguir ou não atender ao objetivo, diante do limite da potencia da embarcação.

Outra observação a seguir é atender as regras de segurança.
Apresento aqui as regras de manobra para o Arrais Amador, espero que seja útil a todos quanto estiverem utilizando a embarcação:

A temperatura da água é um fator que não altera condições de manobra da embarcação.

O leme é uma estrutura metálica ou de madeira, que tem por finalidade dar direção a embarcação e mantê-la no rumo determinado.

O hélice é uma estrutura metálica, que possui pás e serve para movimentar a embarcação através de seu próprio giro, acoplado através de um eixo longitudinal a um motor.

As âncoras são peças metálicas, capazes de prender no fundo, para permitir que a embarcação se mantenha fundeada, ou seja, sem se deslocar da posição.

As amarras são elos ou cabo que serve para prender a âncora ao paiol da amarra ou ao convés da embarcação.

As fainas de fundear ou suspender devem ser feitas sempre observando as condições de vento, corrente e maré, procurando afilar-se ao que predominar mais.

Uma das condições que não é necessária para caracterizar um bom fundeadouro é ter um espaço limitado para não se fundear fora da área permitida.

Para atracar deve-se, em geral, manobrar da seguinte forma: aproximar do cais, num ângulo de 45º, de modo a passar um cabo de proa logo que possa, colocando o leme para o bordo oposto ao do cais, para deslocar a popa para este.

Os cabos principais de amarração são lançantes, espringues e traveses.

As espias são cabos de amarração usados na faina de atracar uma embarcação.

Havendo correnteza no local, que se vai atracar uma lancha, devemos aproveitar seu efeito e atracar contra a correnteza, passando-se um cabo dizendo para vante e outro dizendo para ré.

Para desatracar a embarcação devemos largar os cabos de ré, procurando manobrar para abrir a popa e com, o motor dando atrás, aproveitar o efeito do leme para afastar a popa e então largar os cabos de vante.

Com correnteza de proa minha a desatracação se processa folgando primeiro os cabos de vante e mantendo os de ré apertados.

A bóia de arinque é utilizada para indicar o local onde a âncora ficou presa no fundo.

São partes de uma embarcação: proa, popa, boca, quilha, bordos e convés.

O través é a espia que serve para amarrar a embarcação, saindo perpendicularmente ao cais.

Uma embarcação com um hélice, com rotação direita, com leme a meio, com seguimento e hélice em marcha avante, a proa guinará para boreste lentamente.

Uma embarcação com um hélice, com rotação direita, com leme a meio, com seguimento e hélice em marcha a ré a proa guinará para boreste lentamente.

Uma embarcação com um hélice, com rotação direita, com leme a boreste, com seguimento e hélice em marcha avante, a proa guinará para boreste.

Uma embarcação com um hélice, com rotação direita, com leme a boreste, com seguimento e hélice em marcha a ré, a proa guinará para boreste lentamente.

Uma embarcação com um hélice, com rotação direita, com leme a bombordo, com seguimento e hélice em marcha avante, a proa guinará para bombordo.

Uma embarcação com um hélice, com rotação direita, com leme a bombordo, com seguimento e hélice em marcha a ré, a proa guinará para boreste rapidamente.

Uma embarcação com um hélice, com rotação direita, com leme a meio, partindo do repouso e hélice em marcha avante, a proa guinará para bombordo lentamente.

Uma embarcação com um hélice, com rotação direita, com leme a meio, partindo do repouso e hélice em marcha a ré, a proa guinará para boreste lentamente.

Uma embarcação com um hélice, com rotação direita, com leme a boreste, partindo do repouso e hélice em marcha avante, a proa guinará para boreste lentamente.

Uma embarcação com um hélice, com rotação direita, com leme a boreste, partindo do repouso e hélice sem marcha a ré, a proa guinará para boreste lentamente.

Uma embarcação com um hélice, com rotação direita, com leme a bombordo, partindo do repouso e hélice em marcha avante, a proa guinará para bombordo rapidamente.

Uma embarcação com um hélice, com rotação direita, com leme a bombordo, partindo do repouso e hélice em marcha a ré, a proa guinará para boreste muito lentamente.

A manobra de suspender é sair com a embarcação do local de fundeio, recolhendo a âncora.

A âncora Danforth é a mais comum a bordo das embarcações de esporte e recreio.

São partes do leme: madre, cana e porta.

Numa atracação, com vento ou corrente perpendicular ao cais, com aproximação a barlavento, deve-se aproximar com a embarcação paralela ao cais, com pouco seguimento.

Numa atracação, com vento ou corrente perpendicular ao cais, com aproximação a sotavento, deve-se aproximar com a embarcação com um ângulo aproximado de 45º com o cais.

Numa atracação com vento ou corrente, paralelos ao cais, deve-se aproximar com a embarcação sempre contrário ao vento ou corrente, com ângulo agudo ao cais.

Para se largar do cais, sem vento e sem corrente , deve ser feita com o leme contrário ao cais e máquina devagar adiante, largar todas as espias, exceto a de ré, que esteja dizendo para vante.

Para se largar de um cais, com vento e corrente pela proa, deve ser feita largando todas as espias, exceto a que diz para vante, na popa, mantendo o leme contrário ao cais.

Para se largar de um cais, com vento corrente pela popa, deve ser feita largando todas as espias, exceto a que diz para ré, na proa, mantendo o leme na direção do cais.

Deve-se fundear a embarcação de esporte e recreio, com a âncora Danforth, evitando os fundeadouros de tença de areia dura.

A regra simples para se determinar a quantidade de amarra a se largar num fundeio normal é de, no mínimo, 3 vezes a profundidade local.

Quando houver risco de mau tempo ou o fundeio for muito demorado, a regra para se largar a amarra, com segurança da embarcação não sair da posição é de 5 vezes a profundidade local.

Para se pegar uma bóia, para amarrarmos uma embarcação, devemos proceder aproados a ela, com pouco seguimento.

A tença é um tipo de fundo (qualidade).

Deve-se evitar fundear em área onde o espaço de giro da embarcação seja limitado.

Para se suspender de um fundeadouro, devemos ir recolhendo a âncora, com máquina devagar adiante, caso a amarra esteja tesada para vante.

Uma embarcação no visual da minha, para existir, com certeza, o risco de colisão, deverá apresentar a situação de marcação constante e distância diminuindo.

Para fundear deve-se inverter a máquina e quando estiver caindo a ré, largar âncora.

Quando numa embarcação de dois hélices, um deles dá atrás e outro adiante, com a mesma rotação, essa embarcação tende a girar a proa para o mesmo bordo do hélice que dá atrás.

Para se fundear com correnteza e vento, deve-se aproar ao vento, caso a embarcação tenha uma estrutura alta no convés.

Quando duas embarcações navegam num canal estreito, em rumos opostos, aproximando-se, ambos devem tomar a margem de seu boreste..

Uma correlação está totalmente correta é: Boreste – lado direito da embarcação; Bombordo – lado esquerdo da embarcação: A Vante – fica na frente; e A Ré – fica atrás.

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