Ainda dentro do nosso projeto de Planos de Atuação, o alinhamento dos conceitos utilizados é uma das vertentes mais importantes no trabalho em equipe, a estratégia, a logística e o SMS devem seguir seus trabalhos, direcionando para suas respectivas áreas, mas o conteúdo deve estar sempre no mesmo idioma, de forma a ser compreendido e adaptado para o projeto, ou seja, os significados dos termos utilizados no levantamento deve ter o mesmo entendimento por todos os componentes das equipes.
Com esta visão, este material que estou criando agora especifica alguns conceitos trabalhados pela estratégia, com intuito de comentários para aprimoramento. Claro que estes conceitos podem ser alterados conforme consenso da equipe.
Os lideres que estão em cópia neste documento, podem enviar sugestões para melhoria se assim acharem conveniente. A intenção de colocarmos vocês em cópia nestes documentos e para mero da sistemática que será adotada nos levantamentos de campo, no caso especifico deste documento, facilitar o entendimento da linguagem do levantamento a ser utilizada.
Entendam como um glossário dos termos, em fase de elaboração, onde podemos fornecer sugestões de mudanças ou acréscimos.
CONCEITOS
Rota
Entende-se como 'rota' o conjunto de trajetos passíveis de serem utilizados por um ou mais veículos, para atendimento ao cenário em estudo. Em alguns Planos de Atuação, as rotas são também referidas como 'itinerários' ou, ainda, como 'roteiros' e são identificadas nos formatos de "Mapa de Churrasco", "Rotogramas" ou mesmo mapas georreferenciados das trajetórias.
O levantamento de uma 'rota' deve considerar os seguintes itens:
- as localidades compreendidas (definição do caminho);
- ver os horários de maior movimentação na utilização;
- os 'trajetos alternativos' possíveis de ser percorridos, por turno e por tipo de veículos;
- os respectivos 'veículos' que podem fazer cada um dos trajetos;
- os 'pontos de acesso' para montagem de formações, carregamento de equipamentos, etc.;
- os operadores, equipamentos e outros tipos de objetos transportados;
- os segmentos do cenário atendidos;
- o estado da pavimentação das vias a serem percorridas.
Numa mesma rota podem circular vários veículos ao mesmo tempo, alternadamente, realizando diferentes trajetos e atendendo diversos pontos de acesso.
Composição estrutural
Em termos estruturais (conjunto de elementos), as rotas são configuradas por um trajeto principal ("tronco"), por "galhos/ramificações", "trechos" e "complementos do tronco".
Tronco principal: é o caminho principal percorrido por uma rota. É a partir do qual geralmente os equipamentos são transportados. Pode conter 'galhos'ou 'ramificações' e/ou 'complementações', considerados como atalhos para veículos mais preparados ou mesmo acesso a pontos estratégicos do cenário.
Ramal/Galho/ramificação: é o trecho da rota utilizado pelos veículos para levar ou buscar equipamentos a partir de um tronco. Em geral, o galho/ramificação é caracterizado por um desvio de percurso que sai e retorna ao mesmo ponto de um tronco/rota. Mas pode haver exceções e a saída e retorno de um galho/ramificação ser realizada em pontos diferentes de um tronco.
Complemento de tronco: é uma variação do tronco principal utilizada em horários específicos ou por veículos diferentes daquele que foi objeto de levantamento. É a diferença de trajeto ocorrida em uma mesma rota.
Trecho do Tempo de Resposta: é a parte do percurso da rota compreendida entre o CDA ou Base Avançada e o local onde o KIT1 deve chegar para o primeiro combate. Em algumas rotas, o Trecho do Tempo de Resposta chega a ser maior que o limite de raio para levar os equipamentos ao ponto inicial, estas situações exigem cuidados específicos no atendimento.
Por ocasião do atendimento ao cenário, pode ocorrer que o 'Trecho do Tempo de Resposta' esteja considerado no próprio 'tronco' da rota.
Elementos Estruturais de uma Rota
Trajetos
É cada um dos percursos a serem realizados pelos veículos para atendimento ao cenário, em pontos estratégicos do atendimento. Um mesmo trajeto pode ser percorrido por várias equipes, com os mais diversos objetivos. Em cada programação de transporte, os trajetos comportam duas viagens (uma de ida e outra de volta).
Viagem
É cada um dos percursos de ida ou volta a ser realizados pelos veículos, desde o CDA ou Base Avançada (geralmente do pátio de estoque de materiais ou local onde os equipamentos estejam alocados) até ao local de destino (geralmente o ponto 0 ou algum dos pontos de apoio). As viagens também podem ser feitas com início diretamente dos fornecedores do material a ser transportado.
No levantamento de campo para mapeamento das rotas, prevê-se que a malha viária seja coberta em seu tronco principal e inclusive sejam observadas as respectivas complementações ('trecho do tempo de resposta', 'galhos/ramificações' e 'complementos de tronco').
Malha Viária
É o conjunto de ruas, estradas e caminhos pelos quais os veículos devem trafegar. São os itinerários realizados pelos diferentes veículos dentro de suas características e limitações. Em termos estratégicos, o mapeamento da rota visa o levantamento de sua malha viária.
A malha viária é a soma de: 'tronco principal', 'complementos', 'galhos/ramificações' e, se for o caso o 'trecho do tempo de resposta'.
Itinerário
É o caminho viário a ser percorrido pelos veículos para atender uma rota, desde a origem até certo destino e vice-versa, observando as paradas para aperfeiçoar a viagem.
- Numa mesma rota são possíveis vários itinerários, feitos por diferentes veículos.
- A cada veículo corresponde há pelo menos um respectivo itinerário.
- Ao longo de um dia, um mesmo veículo pode atender mais de um itinerário;
- Os itinerários podem ser definidos de forma diferente na ida e na volta.
- Os veículos podem trafegar por itinerários sobrepostos, em parte ou no todo.
- Em termos de mapeamento da rota, as diferenças entre itinerários dão origem a trechos complementares que devem ser levantados de modo específico.
Pontos Notáveis
É cada um dos lugares que servem de referência, aqueles onde existam objetos a serem identificados, ex.: pontes, cancelas, porteiras, dutos, ponto 0, etc.
Uma rota pode conter, necessariamente, os seguintes tipos de pontos notáveis:
Ponto de tempo de resposta: é o ponto destino, aonde o veículo conduzindo o KIT1 (qualquer que seja sua natureza – terrestre ou aquaviário) deve chegar dentro do tempo estimado em contrato.
Ponto 0: é o ponto origem da emergência . É o ponto onde o vazamento teve origem.
Ponto Origem: local onde o CDA ou Base Avançada está situado.
Pontos de Apoio Operacional: pontos onde podem ser colocadas formações de apoio a emergência.
Pontos de Apoio Logístico: pontos onde podem ser realizadas as tarefas de apoio logístico ao cenário.
Pontos de Referência: pontos que servem para localização por servirem de referência.
Pontos de Acessos: pontos que possam conduzir aos locais definidos como estratégicos para o cenárioem estudo.
Pontos de Atenção: é todo e qualquer ponto capaz de chamar a atenção no caminho.
Pontos de Parada: é todo e qualquer ponto de um trajeto no qual seja feito algum tipo de parada, seja sinaleira, pedágio fiscalização da policia.
Obstáculos: é todo e qualquer ponto que possa atrasar ou em algumas situações interromper o trajeto.
Objetos Notáveis
No levantamento das rotas podem ocorrer alguns objetos notáveis de interesse para levantamento, tais como:
Ponte: Obra construída em aço, madeira, cimento armado etc. para estabelecer comunicação ao mesmo nível entre dois pontos separados por um curso de água ou qualquer depressão do terreno.
Viaduto: Via ou espécie de ponte apoiada em grandes arcos,
geralmente de concreto ou aço, construída para transpor vales ou outras grandes depressões de terreno, ou para sobrepor-se a uma outra via (rodovia ou ferrovia)
Mata-burro: fosso construído à entrada de uma propriedade, geralmente dotado de um pontilhão de traves, dispostas paralelamente e espaçadas, que visa impedir a passagem de animais, sobretudo de eqüinos e gado bovino.
Colchete: porteira rústica feita com arame farpado esticado por mourões leves, fechada por um pau roliço cujas extremidades são enfiadas em argolas de arame.
Porteira: largo portão, não muito alto, que fecha a entrada de fazenda, sítio etc.; cancela. Podem ser de variados tipos de materiais. Não confundir com colchetes.
Veículo de transporte do equipamento: todo e qualquer tipo de veículo (pick-up, caminhão munck, barco, lancha etc.) que esteja sendo utilizado no cenário para os serviços de transporte de equipamentos.
Área de escape: é o espaço de circulação existente à margem da pista de rodagem dos veículos (estrada, caminho) que serve para que os motoristas possam parar ou estacionar sem causar problemas para o trânsito dos demais veículos. Nas áreas rurais estas áreas de escape podem ser determinadas por "entradas" na margem das estradas nas quais os veículos estacionam ou param liberando a passagem para outros veículos que porventura trafeguem pela mesma via.
Os lideres que estão em cópia neste documento, podem enviar sugestões para melhoria se assim acharem conveniente. A intenção de colocarmos vocês em cópia nestes documentos e para mero da sistemática que será adotada nos levantamentos de campo, no caso especifico deste documento, facilitar o entendimento da linguagem do levantamento a ser utilizada.
Entendam como um glossário dos termos, em fase de elaboração, onde podemos fornecer sugestões de mudanças ou acréscimos.
CONCEITOS
Rota
Entende-se como 'rota' o conjunto de trajetos passíveis de serem utilizados por um ou mais veículos, para atendimento ao cenário em estudo. Em alguns Planos de Atuação, as rotas são também referidas como 'itinerários' ou, ainda, como 'roteiros' e são identificadas nos formatos de "Mapa de Churrasco", "Rotogramas" ou mesmo mapas georreferenciados das trajetórias.
O levantamento de uma 'rota' deve considerar os seguintes itens:
- as localidades compreendidas (definição do caminho);
- ver os horários de maior movimentação na utilização;
- os 'trajetos alternativos' possíveis de ser percorridos, por turno e por tipo de veículos;
- os respectivos 'veículos' que podem fazer cada um dos trajetos;
- os 'pontos de acesso' para montagem de formações, carregamento de equipamentos, etc.;
- os operadores, equipamentos e outros tipos de objetos transportados;
- os segmentos do cenário atendidos;
- o estado da pavimentação das vias a serem percorridas.
Numa mesma rota podem circular vários veículos ao mesmo tempo, alternadamente, realizando diferentes trajetos e atendendo diversos pontos de acesso.
Composição estrutural
Em termos estruturais (conjunto de elementos), as rotas são configuradas por um trajeto principal ("tronco"), por "galhos/ramificações", "trechos" e "complementos do tronco".
Tronco principal: é o caminho principal percorrido por uma rota. É a partir do qual geralmente os equipamentos são transportados. Pode conter 'galhos'ou 'ramificações' e/ou 'complementações', considerados como atalhos para veículos mais preparados ou mesmo acesso a pontos estratégicos do cenário.
Ramal/Galho/ramificação: é o trecho da rota utilizado pelos veículos para levar ou buscar equipamentos a partir de um tronco. Em geral, o galho/ramificação é caracterizado por um desvio de percurso que sai e retorna ao mesmo ponto de um tronco/rota. Mas pode haver exceções e a saída e retorno de um galho/ramificação ser realizada em pontos diferentes de um tronco.
Complemento de tronco: é uma variação do tronco principal utilizada em horários específicos ou por veículos diferentes daquele que foi objeto de levantamento. É a diferença de trajeto ocorrida em uma mesma rota.
Trecho do Tempo de Resposta: é a parte do percurso da rota compreendida entre o CDA ou Base Avançada e o local onde o KIT1 deve chegar para o primeiro combate. Em algumas rotas, o Trecho do Tempo de Resposta chega a ser maior que o limite de raio para levar os equipamentos ao ponto inicial, estas situações exigem cuidados específicos no atendimento.
Por ocasião do atendimento ao cenário, pode ocorrer que o 'Trecho do Tempo de Resposta' esteja considerado no próprio 'tronco' da rota.
Elementos Estruturais de uma Rota
Trajetos
É cada um dos percursos a serem realizados pelos veículos para atendimento ao cenário, em pontos estratégicos do atendimento. Um mesmo trajeto pode ser percorrido por várias equipes, com os mais diversos objetivos. Em cada programação de transporte, os trajetos comportam duas viagens (uma de ida e outra de volta).
Viagem
É cada um dos percursos de ida ou volta a ser realizados pelos veículos, desde o CDA ou Base Avançada (geralmente do pátio de estoque de materiais ou local onde os equipamentos estejam alocados) até ao local de destino (geralmente o ponto 0 ou algum dos pontos de apoio). As viagens também podem ser feitas com início diretamente dos fornecedores do material a ser transportado.
No levantamento de campo para mapeamento das rotas, prevê-se que a malha viária seja coberta em seu tronco principal e inclusive sejam observadas as respectivas complementações ('trecho do tempo de resposta', 'galhos/ramificações' e 'complementos de tronco').
Malha Viária
É o conjunto de ruas, estradas e caminhos pelos quais os veículos devem trafegar. São os itinerários realizados pelos diferentes veículos dentro de suas características e limitações. Em termos estratégicos, o mapeamento da rota visa o levantamento de sua malha viária.
A malha viária é a soma de: 'tronco principal', 'complementos', 'galhos/ramificações' e, se for o caso o 'trecho do tempo de resposta'.
Itinerário
É o caminho viário a ser percorrido pelos veículos para atender uma rota, desde a origem até certo destino e vice-versa, observando as paradas para aperfeiçoar a viagem.
- Numa mesma rota são possíveis vários itinerários, feitos por diferentes veículos.
- A cada veículo corresponde há pelo menos um respectivo itinerário.
- Ao longo de um dia, um mesmo veículo pode atender mais de um itinerário;
- Os itinerários podem ser definidos de forma diferente na ida e na volta.
- Os veículos podem trafegar por itinerários sobrepostos, em parte ou no todo.
- Em termos de mapeamento da rota, as diferenças entre itinerários dão origem a trechos complementares que devem ser levantados de modo específico.
Pontos Notáveis
É cada um dos lugares que servem de referência, aqueles onde existam objetos a serem identificados, ex.: pontes, cancelas, porteiras, dutos, ponto 0, etc.
Uma rota pode conter, necessariamente, os seguintes tipos de pontos notáveis:
Ponto de tempo de resposta: é o ponto destino, aonde o veículo conduzindo o KIT1 (qualquer que seja sua natureza – terrestre ou aquaviário) deve chegar dentro do tempo estimado em contrato.
Ponto 0: é o ponto origem da emergência . É o ponto onde o vazamento teve origem.
Ponto Origem: local onde o CDA ou Base Avançada está situado.
Pontos de Apoio Operacional: pontos onde podem ser colocadas formações de apoio a emergência.
Pontos de Apoio Logístico: pontos onde podem ser realizadas as tarefas de apoio logístico ao cenário.
Pontos de Referência: pontos que servem para localização por servirem de referência.
Pontos de Acessos: pontos que possam conduzir aos locais definidos como estratégicos para o cenário
Pontos
Pontos de Parada: é todo e qualquer ponto de um trajeto no qual seja feito algum tipo de parada, seja sinaleira, pedágio fiscalização da policia.
Obstáculos: é todo e qualquer ponto que possa atrasar ou em algumas situações interromper o trajeto.
Objetos Notáveis
No levantamento das rotas podem ocorrer alguns objetos notáveis de interesse para levantamento, tais como:
Ponte: Obra construída em aço, madeira, cimento armado etc. para estabelecer comunicação ao mesmo nível entre dois pontos separados por um curso de água ou qualquer depressão do terreno.
Viaduto: Via ou espécie de ponte apoiada em grandes arcos,
geralmente de concreto ou aço, construída para transpor vales ou outras grandes depressões de terreno, ou para sobrepor-se a uma outra via (rodovia ou ferrovia)
Mata-burro: fosso construído à entrada de uma propriedade, geralmente dotado de um pontilhão de traves, dispostas paralelamente e espaçadas, que visa impedir a passagem de animais, sobretudo de eqüinos e gado bovino.
Colchete: porteira rústica feita com arame farpado esticado por mourões leves, fechada por um pau roliço cujas extremidades são enfiadas em argolas de arame.
Porteira: largo portão, não muito alto, que fecha a entrada de fazenda, sítio etc.; cancela. Podem ser de variados tipos de materiais. Não confundir com colchetes.
Veículo de transporte do equipamento: todo e qualquer tipo de veículo (pick-up, caminhão munck, barco, lancha etc.) que esteja sendo utilizado no cenário para os serviços de transporte de equipamentos.
Área de escape: é o espaço de circulação existente à margem da pista de rodagem dos veículos (estrada, caminho) que serve para que os motoristas possam parar ou estacionar sem causar problemas para o trânsito dos demais veículos. Nas áreas rurais estas áreas de escape podem ser determinadas por "entradas" na margem das estradas nas quais os veículos estacionam ou param liberando a passagem para outros veículos que porventura trafeguem pela mesma via.
Cesar Costa
Supervisor de Estratégia de Resposta da HDG Serviços Ambientais
Um comentário:
Primeiramente uma boa tarde! E 2º parabéns pela excelência no seu trabalho, gostaria apenas de fazer uma mínima sugestão, que é: Incluir no glossário a definição de LEVANTAMENTO DE CAMPO e MAPEAMENTO, se for relevante.
Abs.,
Adriano Souza
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