Com o passar dos anos, parece que minha capacidade de
combater a poluição vem diminuindo a cada dia, a calvície é a culpada por isto.
Não à toa as propriedades absorventes do cabelo são bem conhecidas – afinal,
bilhões de dólares são gastos todos os anos em xampus e outros produtos para
remover a oleosidade. O cabelo é hidrofóbico e biossorvente, o que significa
que repele a água e pode coletar metais pesados e outros contaminantes, como
petróleo. É também um recurso abundante e renovável. Mas o uso de mechas e
tapetes de cabelo para esse propósito ainda não se tornou popular,
especialmente no caso de desastres ambientais em grande escala.
Esta história começou em 1989, quando Phil McCrory,
cabeleireiro em Huntsville, Alabama, assistia à cobertura da CNN sobre o
derramamento de óleo do Exxon Valdez no Alasca enquanto lavava o cabelo de um
cliente em seu salão. Ele sabia com que facilidade o óleo se liga ao cabelo e
se perguntou, e se o cabelo humano pudesse ser usado para limpar derramamentos
de óleo? Seu salão ficava perto do Marshall Space Flight Center da NASA, e seus
cientistas confirmaram o que a EPA descobriu mais tarde também: o cabelo é
ótimo para absorver gordura. Cada cabelo absorve três a nove vezes o seu peso
em óleo. Sua estrutura porosa é a razão pela qual pássaros e mamíferos marinhos
peludos, como lontras, são particularmente afetados por derramamentos: a
gordura gruda em suas penas e pelos.
O cabelo é superior em muitos aspectos aos materiais fabricados
frequentemente usados para absorver derramamentos. Não custa nada produzir, é
biodegradável e tem um suprimento inesgotável (o cabelo cresce em nós a uma
taxa de cerca de 1 cm por mês). Pode ser lavado para que as esponjas de cabelo
possam ser usadas repetidamente.
No Peru, após o vazamento de petróleo que atingiu a costa,
governo e voluntários estão fazendo campanhas de doação de cabelo e pelo
animal com objetivo de fazer barreiras que absorvam o óleo. Recentemente, foi
usado nas Ilhas Maurício após o derramamento de óleo do navio japonês MV
Wakashio, voluntários fizeram barreiras improvisadas cheias de palha e cabelos
dos salões locais.
O cabelo humano está se tornando um participante importante
na limpeza dos oceanos como um recurso gratuito e altamente eficaz que nunca se
esgota. Atualmente, milhares de salões de cabeleireiro doam suas aparas de
cabelo somente nos EUA. Na França, um grupo grande de cabeleireiros está
recolhendo rolos de cabelo humano descartados para absorver óleo em portos do
Mediterrâneo.
Como disse no início, não posso mais contribuir, mas se a
ideia vingar no Brasil, muitos ambientalistas cabeludos poderão dar sua parcela
de contribuição.
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Cesar Costa
Especialista em Estratégia de Resposta
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