sábado, 17 de julho de 2010

REGRAS PARA AS MANOBRAS COM A EMBARCAÇÃO

As equipes de defesa ambiental devem tomar todos os cuidados para realizar manobras com embarcações:

1. Colocar a embarcação na água
• Colocar EPIs necessários e os coletes salva-vidas;


2. Embarcar
• Nos casos de deslocamento em rios, preocupar-se com a correnteza;
• O equipamento somente deverá ser ligado com o calado mínimo da embarcação;
• Em todos os momentos de reportar as ações e agir mediante comando, não esquecendo de levar o rádio comunicador;
• Para deslocar-se, o operador deverá questionar ao tripulante se o mesmo está “pronto”;


3. Posicionar-se na embarcação
• Sentar na embarcação de forma segura e confortável;
• O tripulante deverá se manter seguro na popa e atender a todas as solicitações do operador. O operador deverá ter sua atenção voltada para a segurança no interior da embarcação e nos obstáculos externos no caminho ao local de risco;
• Manter os pés no piso antiderrapante da embarcação.


4. Manter a embarcação perpendicular às ondas
• Navegar na perpendicular em relação ao sentido do deslocamento e quebração das ondas (quando houver), nunca dando o bordo para a onda;
• Durante a navegação, verificar materiais que possam danificar o equipamento (troncos, sacos plásticos, etc.), outras embarcações, condições do mar, ondas, etc;


5. Esperar o remanso das ondas
• Atenção e cuidado com o banhista, sendo preferível a entrada em local com mais ondas e menos banhistas;
• Atenção ao vencer a zona de arrebentação, deve procurar atravessá-la quando estiver no remanso, acelerando nos períodos e cortando o seguimento em sua base;


6. Manobrar defensivamente.
• Numa seqüência de ondas e arrebentações, deverá guinar 180º e retornar no sentido da terra, até que a onda quebre e seja possível fazer nova tentativa, se o período estiver curto e não permitir tal manobra, o operador deverá cortar o seguimento e deixar a onda quebrar sobre a embarcação, alertando ao tripulante;
• É mais seguro romper as ondas antes ou após a sua precipitação (quebração), isto nem sempre será possível;


7. Manter a embarcação no cavado da onda
• Do mesmo modo que procedeu durante a entrada, deverá acelerar a embarcação em uma velocidade compatível ao das ondas, no sentido da terra, mantendo o equipamento entre duas ondas (período);
• Não deverá acelerar demais evitando ultrapassar a onda em sua frente, nem tampouco manter uma marcha lenta evitando também ser alcançado pela onda de trás, mantendo a embarcação perpendicular ao sentido do deslocamento e quebração das ondas (quando houver), nunca dando o bordo;


8. Direcionar a embarcação para um local seguro na areia
• Em operação normal ao atingir um espelho de água de 1,00m, deverá desligar o motor através do botão de STOP ignição (evitar o cordão da chave de segurança-corta-corrente);
• O operador conduzirá a embarcação ligada até um espelho de água correspondente a 0,50 m, repetindo o restante da operação acima;


9. Desembarcar da embarcação
• Em operação normal após cortar o seguimento, o tripulante desembarcará pelo bordo de onde vêm a correnteza e segurará a embarcação pela defensa lateral. Em seguida, o operador desembarcará pelo mesmo bordo e segurará na proa;


10. Retirar a Embarcação
• O operador permanecerá segurando a embarcação pela proa, enquanto o tripulante irá buscar a carreta;
• Ao entrar com a carreta na água, até uma profundidade de 0,50 m o operador irá novamente guinar a embarcação voltando a proa para a terra, conduzirá a mesma até a carreta;
• Ao colocar sua proa sobre a traseira da carreta, deverá prender a fita de proa na embarcação;
• Ao prender a fita na proa, o tripulante começará a enrolar a carretilha, fazendo a embarcação subir na carreta, enquanto abaixa seu eixo gradualmente.


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Cesar Costa
Consultor de Estratégia de Resposta a Riscos Ambientais
Fone de Contato: (71) 99909-7585
Email: costacesar@globo.com

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