Metodologia de estudo de situação que permite identificar os riscos, estimar a importância dos mesmos e hierarquizá-los, com a finalidade de definir alternativas de gestão do processo de atendimento de emergências.
A avaliação de riscos durante o atendimento de emergências
desenvolve-se nas seguintes etapas:
1 - Identificação e Caracterização das Ameaças
Compreende o estudo dos eventos ou fenômenos adversos (naturais ou provocados pelo homem) causados ou não pela emergência, de suas características intrínsecas, de suas prevalências e dos prováveis epicentros e magnitudes dos mesmos. Compreende, também, a identificação do cenário que pode ser afetado por seus efeitos desfavoráveis.
2 - Caracterização dos Efeitos Desfavoráveis
Compreende o estudo dos diferentes efeitos desfavoráveis, físicos, químicos, biológicos e psicológicos, desses eventos adversos, sobre as equipes de atendimento envolvidas e a repercussão desses riscos sobre a segurança dos operadores, sobre os equipamentos e também o meio ambiente.
3 - Avaliação da Magnitude dos Fenômenos Adversos e dos Níveis de Exposição
Compreende o estudo da evolução dos fenômenos adversos, considerando as variáveis ‘tempo’, ‘magnitude’ e ‘nível de exposição’ e a definição de parâmetros que permitam a monitorização e o acompanhamento dos fenômenos ou acontecimentos.
A monitorização permite comparar as variações de magnitude e de nível de exposição, com médias mensais de longo período e com níveis de alerta e alarme, referenciados para a evolução dos fenômenos adversos no cenário considerado.
Em alguns casos, torna-se necessário monitorizar a quantidade e o nível diário de exposição dos operadores expostos ao risco.
4 - Caracterização do Grau de Vulnerabilidade
Compreende o estudo dos cenários e com a finalidade de avaliar, por intermédio de estudos epidemiológicos e de modelos matemáticos, a proporção existente entre a magnitude dos eventos adversos e a intensidade dos danos esperados, ou seja, a relação existente entre causa e efeito.
5 - Caracterização dos Riscos
Compreende a conclusão sobre a importância dos riscos a que a área atingida e os operadores das equipes envolvidas estão sujeitos, após o término do estudo de situação.
A caracterização dos riscos e estimativa da intensidade dos danos prováveis é realizada em função:
– das características intrínsecas e das prováveis magnitudes das ameaças;
– dos efeitos desfavoráveis dessas ameaças sobre o meio e os operadores;
– do grau de vulnerabilidade ou de insegurança intrínseca dos cenários das emergências e das equipes expostas ao risco;
– da avaliação da magnitude e prevalência das ameaças e dos níveis diários de exposição.
6 - Caracterização das Hipóteses de Planejamento
Caracterizada uma hipótese firme de emergência, desenvolve-se o planejamento com a finalidade de definir alternativas de gerenciamento, objetivando a redução dos riscos e o incremento da segurança intrínseca das equipes envolvidas.
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Cesar Costa
Consultor de Estratégia de Resposta a Riscos Ambientais
Fone de Contato: (71) 99909-7585
Email: costacesar@globo.com
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